Os votos do selecionador e do capitão da seleção egípcia não foram contabilizados por estarem escritos em maiúsculas e não terem sido validados pelo secretário-geral da Federação.
Depois de Lionel Messi ter vencido o prémio do The Best para melhor jogador do ano, vários casos de alegadas fraudes nos votos têm sido denunciados. Primeiro, o capitão da seleção da Nicarágua disse que não votou em Messi, apesar dos dados oficiais divulgados pela FIFA dizerem que sim.
Noutro caso, o selecionador do Sudão, Zdravko Lugarisic, garante que os seus votos foram destinados a Salah, Mané e Mbappé — contrariando, mais uma vez, as informações fornecidas pela entidade reguladora do futebol mundial. Os votos divulgados pela FIFA ilustram que o croata terá votado em Van Djik, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, respetivamente.
Agora, uma nova polémica surge com a votação do Egito. A Federação Egípcia de futebol denuncia que os seus votos não estão incluídos no documento da FIFA juntamente com os votos dos selecionadores, capitães e jornalistas.
Tanto o selecionador como o capitão egípcio votaram no seu compatriota Mohamed Salah, mas os votos não foram contabilizados. Segundo o Record, a FIFA já esclareceu a situação e diz que estes não contaram uma vez que a letra do boletim estava em maiúsculas.
Para além de estarem em maiúsculas — algo que infringe o regulamento estipulado pela FIFA — não estavam assinados e autenticados pelo secretário-geral da Federação Egípcia. Mohamed Salah terminou a votação a 20 pontos de Lionel Messi.
مهما حاولوا يغيروا حبي ليكي ولناسك مش هيعرفوا❤️❤️❤️ pic.twitter.com/CgM7w1xKXY
— Mohamed Salah (@MoSalah) September 24, 2019
Ao saber de toda a polémica, Salah removeu as referências ao Egito do seu perfil de Twitter e publicou uma foto com a seguinte descrição: “O que quer que tentem fazer para afetar o meu amor pelo Egito, não irão conseguir”.
A Federação terá recebido, dois dias antes de encerrar a votação, a informação da irregularidade através dos responsáveis, que teriam de reenviar os votos assinados de acordo com a regulamentação.
O único voto que terá contado foi o do jornalista egípcio Hany Danial, que apenas escolheu o jogador do Liverpool como terceiro voto. Sádio Mané e Cristiano Ronaldo foram, respetivamente, os restantes votos do jornalista.
Entretanto, a Fenifut, a entidade responsável pelo futebol na Nicarágua, já veio esclarecer a polémica do seu voto, dizendo que foi Manuel Rosas quem votou — outro capitão da seleção.
“Por um erro administrativo, que assumimos, no momento de enviar os votos para a FIFA colocámos, erradamente, o nome e a assinatura de Juan Barrera, a mesma que estava registada na votação do ano passado com a qual a FIFA confirmou a validade do documento com os selos oficiais da Fenifut. Efetivamente e como aparece na lista oficial da FIFA, tanto o técnico Henry Duarte como o jogador Manuel Rosas realizaram os votos da mesma maneira: 1 – Lionel Messi (5 pontos), 2 – Sadio Mané (3 pontos), 3 – Cristiano Ronaldo (1 ponto)”, lê-se no comunicado da Fenifut.
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