Entre contestação a Varandas, AG aprova contas e aumento salarial dos administradores

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O presidente do Sporting, Frederico Varandas

O relatório e contas da SAD do Sporting relativo ao exercício terminado em junho deste ano foi aprovado, esta madrugada, em Assembleia-Geral (AG), por ampla maioria, assim como o aumento da remuneração dos administradores.

No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD sportinguista informa que o relatório e contas foi aprovado “por maioria, tendo obtido 627.630 votos a favor, 2.520 votos contra e 20 abstenções”.

Na reunião foi também aprovada a política de remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Sociedade, tendo a proposta contado com “427.615 votos a favor, 202.521 votos contra e zero abstenções”.

O vice-presidente do Sporting, Francisco Salgado Zenha, já revelara, no entanto, que os administradores da SAD vão abdicar, esta época, do aumento das remunerações proposto em Assembleia-Geral.

“O clube vai aceitar a proposta, mas o conselho de administração vai abdicar neste momento. Não vai receber nem mais um cêntimo do que no ano passado. Temos de ser coerentes, é preciso que haja ajustamentos nos bastidores, mas não queremos passar a imagem de que estamos aqui por dinheiro”, afirmou, em entrevista à Rádio Observador.

Os acionistas aprovaram também a proposta de aplicação de resultados e a apreciação geral da Administração da Sociedade, de cada um dos seus membros, do Conselho Fiscal e da Sociedade de Revisores de Oficiais de Contas.

As deliberações sobre a eleição de dois administradores para o Conselho de Administração e eleição de um membro efetivo e de um membro suplente do Conselho Fiscal até ao final do mandato em curso foram igualmente aprovadas em AG.

Segundo o jornal A Bola, no auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, o presidente Frederico Varandas foi contestado, com o ambiente a aquecer em algumas intervenções de acionistas e respetivas respostas da administração leonina.

De acordo com o desportivo, os acionistas pressionaram o Conselho de Administração não só pelos prejuízos de 7,9 milhões de euros, mas também pelas escolhas de Varandas, nomeadamente a saída de Bas Dost e Raphinha e as mudanças de treinadores.

O empréstimo obrigacionista e a securitização do contrato da NOS mereceram igualmente um debate mais aceso, acrescenta o jornal.

[sc name=”assina” by=”ZAP” url=”” source=”Lusa” ]


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