Esta terça-feira, Francisco J. Marques acusou o Benfica de fazer uma caça à arbitragem e deixou criticas à APAF e a Luciano Gonçalves.
Na segunda-feira, o Benfica considerou de “enorme gravidade” a possibilidade de o árbitro Tiago Martins ter escrito no relatório do jogo com o Vitória de Setúbal que foi atingido por uma moeda arremessada da bancada, que lhe terá provocado um hematoma. Os campeões nacionais asseguram que essa afirmação é falsa.
Francisco J. Marques, diretor de Comunicação do FC Porto, não concorda com o Benfica. “Gostava de saber como é que o Benfica teve acesso tão rápido ao relatório. Está a exercer chantagem sobre o Conselho de Arbitragem e determinados árbitros e a criar a ideia de que o FC Porto é beneficiado”, apontou.
“Parte-se do principio de que os árbitros escrevem a verdade. Não é admissível que se acrescentem factos. Quanto muito, podem omitir factos por não verem. Agora, coisas que não aconteceram constar no relatório, é impossível. A perseguição à arbitragem tem duas vertentes: apontar a mira a alguns árbitros, árbitros que o Benfica não quer que os arbitrem. E criar a ficção de que o FC Porto é sempre beneficiado”, disse, no programa Universo Porto da Bancada desta terça-feira.
Segundo o Sapo Desporto, o dirigente portista deixou ainda críticas à APAF (Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol) e ao presidente, Luciano Gonçalves, que acusa de ter “uma ligação umbilical ao Benfica”. “Devia demitir-se. Nem um pio deu nesta situação do Tiago Martins.”
“A caça tem sido todas as semanas. E o senhor Luciano Gonçalves ainda deve estar de férias. Quando um clube faz críticas à arbitragem, Luciano Gonçalves aparece indignado. Quando é o Benfica, é terreno livre. Mas tudo isto tem um passado. Foi noticiado que Luciano Gonçalves andava a pedir favores ao Benfica. Luciano Gonçalves não defende os árbitros, defende os interesses do Benfica“, acrescentou.
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