Depois de o Sporting rescindir os protocolos com a Juventude Leonina e com o Diretivo Ultras XXI devido à “escalada de violência” recente, a Juve Leo reagiu em comunicado com duras críticas à direção de Varandas.
A Juventude Leonina, uma das principais claques do Sporting CP, reagiu esta tarde, em comunicado, ao anúncio de que o Sporting rescindiu todos os protocolos de tinha com as claques. A claque sportinguista há muito que se debate com a gestão do atual presidente Frederico Varandas, tendo em conta os recentes resultados desportivos do clube.
No comunicado publicado esta segunda-feira no Facebook, a Juve Leo fala de um Sporting “sem rumo” e “sem liderança”, cuja decisão de rescindir os protocolos com as claques adveio “da incompetência”.
“A posição tomada pela Administração do Sporting Clube de Portugal só representa, uma vez mais, a falta de rumo de um clube sem liderança, assente em incompetência e que necessita apenas de ‘bodes expiatórios’ para se livrar de atenções indesejada“, escreveu a claque.
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De acordo com a direção ‘leonina’, a decisão surgiu “em virtude da escalada de violência que este sábado culminou com tentativas de agressões físicas a dirigentes e outros adeptos”, durante a vitória no futsal frente ao Leões de Porto Salvo (6-1), no Pavilhão João Rocha.
Outra das razões, segundo o clube, prende-se com o “incumprimento sistemático” destes grupos organizados de adeptos (GOA) da obrigação do cumprimento da Lei, dos estatutos e regulamentos do clube, patente “nas multas suportadas” pela SAD e clube.
Por fim, o clube realça que cumpriu os protocolos e esperava igual comportamento das claques, que acusa de “faltar sistematicamente no apoio devido aos atletas do Sporting, nomeadamente da equipa principal de futebol”.
Dentro das razões cabem ainda as “ameaças” e outros momentos de violência, contra adeptos, dirigentes ou mesmo atletas, a falta de apoio, a segunda prestação devida da bilhética de 2018/19 e uma série de outras razões.
Em declarações ao Diário de Notícias, Luís Figueiredo, que fez parte do grupo que fundou a Juventude Leonina, mostrou-se muito crítico quanto ao atual modelo da claque.
“As claques do Sporting não servem o Sporting. A solução é colocar um fim a este modelo e reiniciar, recomeçar de forma a ter um apoio efetivo e afetivo e não claques que servem para intimidar os sócios do Sporting, alterar a correlação de forças dentro de um estádio de futebol e para atacar as direções”, explicou.
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