O estádio Nacional Japonês, sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio de 2020, está concluído, a um mês da estreia oficial, informou esta terça-feira o organismo proprietário do complexo.
De acordo com o Conselho de Desportos do Japão (JSC), os detalhes finais da obra terminaram na quinta-feira e apenas falta a inspeção final, antes da inauguração, prevista para 21 de dezembro.
O novo estádio foi projetado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, tem capacidade para 60 mil espetadores e receberá as cerimónias de abertura e encerramento, bem como as competições de atletismo e futebol.
A construção teve início em dezembro de 2016, mais de um ano após previsto, depois de ter sido descartado o projeto original, da autoria da falecida arquiteta Zaha Hadid, devido aos elevados custos que a obra implicava. O custo final ficou orçamentado em 150.000 milhões de ienes (cerca de 1.250 milhões de euros).
O primeiro evento desportivo no complexo será a final da Taça Imperador, em futebol, em 1 de janeiro.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio decorrerão entre 24 de julho e 9 de agosto, enquanto os Paralímpicos estão agendados entre 25 de agosto e 6 de setembro.
Em setembro, a organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 apresentou as camas que serão instaladas nas vilas dos atletas durante a competição, cuja estrutura e colchão são feitos de materiais recicláveis. No total, 18 mil camas serão instaladas na Vila Olímpica e oito mil na Vila Paralímpica, cuja estrutura será feita de papelão altamente resistente (capaz de suportar até 200 quilos de peso) e terá um colchão feito totalmente de poliéster, que será reciclado no final dos Jogos.
A estrutura, resistente a impactos, à prova de água e cuja resistência ao fogo foi testada, será convertida depois em papel reciclado. Os componentes dos colchões, desenhados pela empresa Airweave (patrocinadora do evento), serão depois reciclados, sendo fabricados novos produtos de plásticos. Os atletas também podem levar para casa as colchas no final das competições.
A organização dos jogos Tóquio 2020 propôs que 99% dos itens e bens usados sejam reutilizados ou reciclados posteriormente e para isso lançou vários projetos. Um dos projetos mais ambiciosos nesta secção ecológica é o fabrico de medalhas olímpicas com metais reciclados de dispositivos eletrónicos.
[sc name=”assina” by=”ZAP” url=”” source=”Lusa”]
Deixe um comentário