O Sporting cortou na segunda-feira a água e a luz da sede da claque Juventude Leonina, que acusou esta terça-feira o presidente do clube de “continuar a não estar preocupado” com as exibições da equipa de futebol.
Através da sua página oficial do Facebook, a Juve Leo mostrou-se indignada e surpresa com o sucedido, considerando que a atitude da direção, presidida por Frederico Varandas, é “mais um ato de perseguição”.
“Como a nossa equipa de futebol está a fazer um campeonato brilhante e que, como claramente, a culpa disso é dos GOA, a primeira medida desta direção, após o jogo em Barcelos foi cortar a água e a luz à sede da Juventude Leonina”, escreveu o Grupo Organizado de Adeptos [GOA] do Sporting.
A claque mais antiga do clube lisboeta reforça que Frederico Varandas não se mostra importado com o futebol apresentado pelos ‘leões’ e lembra que, para a equipa ter apoio nos estádios, os adeptos “têm de percorrer o país de lés a lés, ao frio, à chuva, gastar do seu ordenado e abdicar de estar com as suas famílias”.
A Juve Leo acrescenta que depois de ter visto vários adeptos serem impedidos de entrar no Estádio Cidade de Barcelos, no passado domingo, com os seus cachecóis e camisolas alusivos, avançou com uma queixa junto da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto.
No domingo, o Sporting perdeu por 3-1, diante do Gil Vicente, em jogo da 12.ª jornada, sendo 4.º classificado no campeonato, com 20 pontos, menos 13 do que o líder Benfica.
Recentemente, recorde-se, o Sporting rescindiu “com efeitos imediatos” os protocolos que celebrou em 31 de julho com a Associação Juventude Leonina e com o Diretivo Ultras XXI – Associação devido à “escalada de violência” recente.
Outra das razões, segundo o clube, prende-se com o “incumprimento sistemático” destes grupos organizados de adeptos da obrigação do cumprimento da Lei, dos estatutos e regulamentos do clube, patente “nas multas suportadas” pela SAD e clube.
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