O FC Porto venceu hoje o Casa Pia por 3-0, na segunda jornada do Grupo D da Taça da Liga, mas precisou de 50 minutos para fazer o primeiro golo ao penúltimo classificado da II Liga.
A equipa portista só resolveu a partida no início da segunda parte, quando inaugurou o marcador, na sequência de um lançamento longo de Sérgio Oliveira que apanhou Saravia numa diagonal interior nas costas da defesa do Casa Pia a cabecear para o fundo das redes à saída falhada do guarda-redes Vanderlaan.
No espaço de cinco minutos, o FC Porto conseguiu fazer o que não fez nos primeiros 45, que foi desbloquear o jogo e abrir caminho para um triunfo folgado.
Os ‘dragões’ alinharam com apenas um titular (Manafá) em relação ao último ‘onze’, com o Paços de Ferreira, para o campeonato, mas o treinador do Casa Pia também fez alinhar apenas quatro titulares (Simão, Kikas, Kenidy e Caio Marcelo) da equipa inicial frente ao Nacional, na última jornada da II Liga.
Ao sofrer o golo, a equipa da casa subiu imediatamente o bloco na tentativa de chegar ao empate, começou a estender o jogo até à área portista, ainda que sem criar perigo, mas logo se percebeu que isso iria ter as suas consequências em face dos espaços que começou a deixar quer nas costas da sua defesa quer entre setores.
A verdade é que não teve consequências imediatas, porque o FC Porto continuou a jogar a baixa intensidade, o que deu realce à reação do Casa Pia, mas era uma mera questão de tempo para os portistas ampliarem a vantagem, tendo em conta a forma como a equipa da casa se estava a expor nas saídas para o ataque.
Mesmo assim, só aos 68 minutos é que o FC Porto aplicou o ‘xeque-mate’ na partida, por Luís Díaz, num lance de contragolpe que apanhou a defesa do Casa Pia desequilibrada no seu flanco direito, para, quatro minutos depois, Soares fechar o resultado com a marcação do terceiro golo, após uma combinação entre Corona, que tinha rendido o colombiano, e Saravia.
O FC Porto chegou ao intervalo sem conseguir chegar ao golo porque jogou sempre num ritmo baixo, com escassas mudanças de velocidade e variações de jogo, o que deixou o ‘bloco baixo’ do Casa Pia quase sempre confortável a defender, e porque Soares se mostrou muito perdulário.
Com efeito, mesmo a jogar devagar, devagarinho, o FC Porto criou duas grandes oportunidades de golo na primeira parte, ambas desperdiçadas por Soares, a primeira logo aos quatro minutos, numa ‘bicicleta’ na área em boa posição, em que a bola foi rematada por cima da barra, e a segunda aos 31, na qual, isolado a passe de Luís Díaz, fez o mais difícil, ao chutar ao lado.
A primeira parte foi um ‘bocejo’, com o FC Porto a ter mais bola, mais iniciativa, mas pouca ou nenhuma intensidade, e o Casa Pia a defender desde a saída da sua área, com as linhas muito juntas e a conseguir anular as jogadas de ataque dos portistas graças à entreajuda e à concentração dos seus jogadores, muito retraídos, porém, e incapazes de estender o jogo até à área do FC Porto, exceção feita a dois lances de bola parada.
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