Lineker: “Se pusessem a minha equipa de 1990 a jogar contra uma moderna, seríamos assassinados”

Gary Lineker

“Se pusessem a minha equipa de 1990 a jogar contra uma moderna, seríamos assassinados”, disse Gary Lineker, antigo internacional inglês, que agora é comentador da BBC.

Em entrevista ao The Guardian, o antigo avançado da seleção inglesa de futebol e atual comentador da BBC, Gary Lineker, disse que se pusessem a sua equipa de 1990 a jogar contra uma equipa moderna, seriam assassinados.

Lineker é tido como um dos maiores goleadores de sempre do futebol inglês e a sua opinião sem papas na língua é muito apreciada no Reino Unido. Numa análise ao futebol atual e tendo em conta Liverpool e Manchester City como exemplos, o antigo jogador reconhece que a sua equipa dos anos em que jogava futebol perderia categoricamente com uma desta equipas.

“O Liverpool e o City são, inquestionavelmente, duas das melhores equipas que já vi. Os números de ambas numa liga competitiva dizem isso mesmo. O jogo evolui e, se pusessem a minha equipa de 1990 a jogar contra uma moderna, seríamos assassinados. Mas, se tivéssemos tempo para nos adaptarmos, os melhores jogadores da altura poderiam ser os melhores agora”, acrescentou.

O comentador da BBC tentou ainda escolher entre Guardiola e Klopp, reconhecendo que era uma decisão complicada.

Guardiola ou Klopp? É uma excelente questão. Às vezes penso em Klopp, outras vezes penso em Guardiola. Os dois melhoram muito os jogadores, mas acho que eu seria mais adequado ao City. No Liverpool, os três da frente recuam para o meio-campo e esse não é o meu ponto forte. Marcaria muitos golos no City, assim ao estilo de Aguero. Mas também seria capaz de me adaptar ao Liverpool. Pensava sempre que segurar a bola era difícil, mas lembro-me dos relvados em que jogavam, que eram uma merda. É uma das coisas que me dá inveja, hoje em dia. Os relvados parecem mesas de bilhar”, disse, citado pelo jornal O JOGO.

Durante a sua carreira, Lineker jogou no Leicester, Everton, Barcelona e Tottenham, antes de terminar a sua carreira no Nagoya Grampus, do Japão. Ao serviço da seleção inglesa fez 48 golos em 80 internacionalizações.

Acabou por passar um pouco ao lado de títulos coletivos, vencendo apenas seis até ao pendurar das botas – sendo que nenhum deles foi um campeonato nacional. A nível individual foi o Bota de Ouro do Campeonato do Mundo do México, em 1986, com seis golos marcados.

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