No fim do jogo da final da Taça da Liga, Sérgio Conceição desabafou sobre as condições em que trabalha. No entanto, a realidade mostra algo bem diferente daquilo que o treinador dá a entender.
Após a derrota com o SC Braga, por 1-0, na final da Taça da Liga, Sérgio Conceição colocou o seu lugar de treinador à disposição e revelou conflitos com a estrutura ‘azul e branca’. A SAD portista não terá apreciado os comentários do técnico e a sua saída parece cada vez mais inevitável.
“Nós temos de olhar para dentro. É preciso responsabilidade coletiva. Não estou a falar do grupo de trabalho, é toda a gente. É difícil trabalhar em determinadas condições“, atirou Conceição, na flash interview. “Este ano, sem união dentro do clube. O meu lugar está à disposição do presidente”, acrescentou. Nessa noite, o treinador portista não marcou presença na conferência de imprensa.
O facto de ter divulgado publicamente os problemas com a estrutura do clube chocou com a velha estratégia de Pinto da Costa de manter em segredo este tipo de problemas.
Embora Conceição tenha criticado as condições em que trabalha e a falta de dinheiro, o jornal A BOLA realça que, na verdade, o treinador português tem muito poder em várias pastas do clube.
Segundo o jornal desportivo, foi Conceição quem escolheu a dedo os reforços, num investimento avultado de 60 milhões de euros, e decidiu quem era vendido e quem ficava. Além disso, na temporada passada, aconselhou a SAD a não renovar os contratos de Herrera, Brahimi e Maxi Pereira.
Além disso, supervisiona tudo o que é futebol profissional no clube e toma decisões a nível da logística e da comunicação do clube.
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