“Faz parte do futebol”. Sérgio Conceição dá crise como ultrapassada

O FC Porto manteve esta terça-feira a distância no segundo lugar para o líder Benfica, ao vencer o Gil Vicente por 2-1, em jogo da 18.ª jornada da I Liga.

Os dragões ainda estiveram a perder, graças ao golo de Sandro Lima, aos 45 minutos, mas asseguraram a reviravolta através de Marcano (45+2) e Sérgio Oliveira (57), tendo terminado o encontro em superioridade numérica, devido à expulsão de João Afonso (72).

O regresso aos triunfos, após o desaire em casa na última jornada frente ao Sporting de Braga (2-1), permite ao segundo classificado do campeonato manter a diferença de sete pontos para o Benfica, que lidera com 51, enquanto o Gil Vicente é nono, com 22.

No final da partida, Sérgio Conceição não quis falar muito sobre a falta de união que disse existir no FC Porto. Ainda assim, adiantou que o problema foi já ultrapassado. “No momento certo falarei disso. Qual é o clube que quer ganhar que não necessita de toda a gente a remar para o mesmo lado e de estar unido? Faz parte do futebol, daquilo que são estas grandes instituições que vivem de títulos, disse na flash-interview após o jogo.

“O mais importante é que hoje ganhámos, depois de uma derrota difícil, demos uma resposta importante, a missão foi cumprida e agora é pensar já no próximo jogo”.

Depois, já na conferência de imprensa, disse que estará ao comando técnico dos dragões enquanto Pinto da Costa quiser que assim seja. “O que disse no fim do jogo, momentaneamente, fez com que tivéssemos de conversar. Isso é inequívoco”.

“Mas a partir deste momento foi trabalhar para dar uma boa resposta, principalmente a nível emocional. Enquanto o presidente achar que tenho capacidade e qualidade para estar aqui à frente da primeira equipa, vou fazê-lo. Ele é que manda. Quando falei de união, é público tudo aquilo que se passou, mas está ultrapassado. Dragões Juntos é o nosso lema e Dragões Juntos somos mais fortes, sem dúvida nenhuma”.

Conceição disse ainda que o seu “desabafo” após o derrota com o Braga não foi um “murro na mesa”. “O último murro na mesa que dei foi quando era treinador do Sp. Braga. Foram palavras sinceras e genuínas da minha parte daquilo que era o meu sentimento naquele momento. Está ultrapassado? Claramente, já tive oportunidade de o dizer aqui”, reiterou.

[sc name=”assina” by=”ZAP” source=”Lusa” ]


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