O Sporting saiu derrotado do duelo com o Braga no primeiro jogo após a saída de Bruno Fernandes. Jogadores e direção não pouparam críticas à prestação do árbitro Jorge Sousa.
Estava muito em jogo este domingo na ‘Pedreira’ na partida entre Braga e Sporting. A luta pelo pódio continua e o treinador dos bracarenses, Rúben Amorim, queria provar que o seu bom começo não é obra do acaso. Do lado sportinguista, os ‘leões’ queriam provar que a saída de Bruno Fernandes da equipa não iria afetar a equipa dentro de campo. Nesta batalha de princípios foi o Braga que venceu.
Os minhotos venceram o encontro por 1-0, duas semanas após terem derrotado o emblema de Alvalade nas meias-finais da Taça da Liga. O triunfo não só deixa o Braga no terceiro lugar da Liga NOS, como remete o Sporting para o quinto lugar (atrás do Famalicão).
O golo de Trincão aos 76 minutos acabou por ser decisivo, numa altura em que o nulo se parecia decidido em manter. O jovem que recentemente fechou negócio com o Barcelona para se transferir no final da época mostrou-se em grande plano após saltar do banco já na segunda parte.
No Sporting, Silas apostou no recém-contratado Andraz Sporar para ponta-de-lança. O esloveno deu boas primeiras indicações, mas acabou por não conseguir o tão desejado golo na estreia.
O encontro ficou também marcado por duras críticas à arbitragem de Jorge Sousa, principalmente por parte dos sportinguistas. Numa nota divulgada pelo clube, o Sporting mencionou ironicamente o “amor de Jorge Sousa aos jogadores do Sporting” e falou de “campos inclinados”.
“Para se compreender o amor de Jorge Sousa aos jogadores do Sporting Clube de Portugal, convém recuar a 2017, quando o então árbitro internacional português foi suspenso por três jogos pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Em causa, algumas palavras menos agradáveis dirigidas pelo senhor Sousa ao guarda-redes da equipa B de futebol do Sporting CP Stojkovic apanhadas pelas câmaras de televisão – é preciso ter azar”, lê-se no comunicado.
Posteriormente, os ‘leões’ destacam os cinco cartões amarelos mostrados na primeira parte e a expulsão poupada a Galeno. “Em lance de dúvida apitou sempre para o mesmo lado”, escrevem os sportinguistas.
“Nos segundos 45 minutos regressaram os equívocos do senhor Sousa, o campo voltou a inclinar e até Vietto conseguiu levar um cartão amarelo por ousar entrar em campo dois segundos antes de Acuña sair. Intransigências de via única, não. Assim não“, lê-se ainda.
No final do jogo, Luís Neto também não poupou críticas ao árbitro da partida. “Tendo o símbolo do Sporting ao peito, já não podemos falar com ninguém. Foi uma falta de respeito durante o jogo todo. O Coates, capitão, fez uma falta aos três minutos e o árbitro disse-lhe que à próxima ia para a rua. Não se pode arbitrar assim, é impossível. As culpas também são nossas, assumimos isso. Mas está muito fácil bater no Sporting”, disse na flash interview.
Frederico Varandas também não fugiu à regra e teceu duras críticas à arbitragem, concordando com as palavras de Luís Neto. O presidente sportinguista salientou o cartão vermelho por mostrar a Galeno e recordou uma partida arbitrada por Jorge Sousa, em que Bruno Fernandes “foi massacrado”.
“Assim nada muda. Se infelizmente, é preciso chegar aqui, seis meses como presidente do Sporting… é por isso que Portugal está como está. Se nada muda, se temos que ir para o registo do ruído, que ninguém quer, também vamos“, disse Varandas na zona mista.
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