O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) disse, esta sexta-feira, que a sociedade portuguesa deve atuar no combate ao racismo, violência, xenofobia e intolerância.
A Liga vai lançar, durante este fim-de-semana, uma campanha com o nome “Não”, que decorrerá durante a 22.ª jornada das I e II ligas, numa resposta ao incidente dos insultos racistas ao futebolista do FC Porto Moussa Marega.
“A primeira mensagem que deixo é que a sociedade portuguesa deve dar uma resposta no combate ao racismo, violência, xenofobia e intolerância. A Liga está desde 2015 na primeira linha deste combate e esta campanha é mais um sinal de intolerância para com estes fenómenos”, disse à agência Lusa Pedro Proença.
Como ação imediata, além desta campanha, o presidente da LPFP disse que agora “vão ser revistos todos os artigos do regulamento disciplinar da Liga e vai ser pedido um agravamento no que concerne ao combate à violência, racismo e intolerância”.
“Deste modo, pretendemos que já para o ano haja um agravamento claro, para que comportamentos destes sejam erradicados do futebol”, sublinhou.
Proença lembrou ainda que “na responsabilização penal, estes comportamentos são crime, pelo que é necessária rapidez nas decisões em casos como o de Guimarães e noutros semelhantes”, tendo salientado ainda que, apesar de a Liga querer liderar o processo, “é necessário que os poderes executivo e judicial cumpram as suas obrigações nesta matéria”.
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