Os agentes do antigo jogador do SL Benfica Luka Jovic, Fali Ramadani e Nikola Damjanac, são suspeitos de terem branqueado mais de 10 milhões de euros em Espanha.
Os empresários Fali Ramadani e Nikola Damjanac, da Lian Sports, que representa Luka Jovic, antigo jogador do SL Benfica, estão a ser investigados pelas autoridades espanholas por suspeitas de branqueamento de capitais. Os agentes alegadamente branquearam mais de 10 milhões de euros, aplicados em casas de luxo, iates e outros bens.
A informação foi revelada por meios que integram o consórcio jornalístico EIC – European Investigative Collaborations. Segundo o Tribuna Expresso, além disso, as autoridades recolheram documentos em buscas domiciliárias e junto de empresas, clubes de futebol e escritórios de advogados.
A moradia de Fali Ramadani foi uma das propriedades visitadas pelas autoridades espanholas. A outra foi a sede da empresa Majorca Alekza Terza, que tinha Nikola Damjanac e a sua mulher como administradores. A empresa foi liquidada em 2018, mas os investigadores acreditam que o dono da case é Ramadani.
Até ao momento ainda não houve detenções. Espanha reconhece que esta investigação, iniciada em 2017, partiu de notícias divulgadas no Football Leaks.
Em 2016, surgiram informações de que Ramadani usou o Apollon Limassol como plataforma para fazer transitar jogadores entre vários clubes. Em pelo menos sete desses casos, os jogadores nunca chegaram a jogar pelo clube cipriota.
Um desses casos foi precisamente o de Luka Jovic, jogador sérvio que o Benfica adquiriu os direitos económicos em 2016. Embora o avançado, agora no Real Madrid, jogasse no Estrela Vermelha, o passe pertencia ao Limassol. O Benfica pagou 6,6 milhões de euros ao clube, embora o ponta-de-lança nem tenha jogado e tenha custado apenas 2 milhões.
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