Bruno de Carvalho disse, este sábado, estar disponível para se candidatar à presidência do Sporting. O anúncio foi feito no decorrer de um comentário na Rádio Estádio para o qual o ex-presidente do Sporting já tinha chamado à atenção através do Twitter.
No Twitter, Bruno de Carvalho publicou, minutos antes da entrevista ir para o ar, uma mensagem no qual chamava a atenção para a conversa na Rádio Estádio, parecendo identificar alguns dos tópicos debatidos em entrevista.
https://twitter.com/BrunodC72/status/1233735467562041344
“Quero terminar dizendo uma coisa muito importante aqui na Rádio Estádio. Perante tudo aquilo que vi no tribunal, perante aquilo que tenho estado a ver no Sporting Clube de Portugal, perante toda a incapacidade de Frederico Varandas em gerir o SCP, perante toda a cobardia de toda a gente que está por detrás de pedras à espera que o Sporting bata ainda mais no fundo, perante todo este atropelo de treinadores atrás de treinadores, eu tomei aqui uma decisão: Rogério Alves pediu para que os sportinguistas que não quisessem nada se chegassem à frente. Eu cheguei-me à frente. Não quiseram e ignoraram-me. Por isso, venho dizer hoje e agora aos sportinguistas: sou candidato ao Sporting Clube de Portugal. A partir de hoje vou lutar pela minha reintegração, vou lutar pela minha reeleição e vou conjuntamente com todos os sportinguistas colocar novamente o Sporting no lugar de onde nunca devia ter saído. Eu e os meus advogados já estamos a tratar [disto]”, disse à Rádio Estádio.
Bruno de Carvalho foi ouvido na sexta-feira em tribunal no caso Alcochete. O antigo presidente do Sporting foi o 22.º e último arguido a depor, depois de durante a sessão terem sido ouvidos Eduardo Nicodemes, Ricardo Neves e Fernando Mendes.
O antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho disse em tribunal que o “colocaram do lado errado da barricada” no julgamento da invasão à academia do clube, onde foi ouvido na condição de arguido.
O ex-presidente leonino também se emocionou no tribunal, quando abordou as consequências que o caso acarretou para a sua vida pessoal. “Devido à acusação a minha mulher fugiu oito meses com a minha filha. Tive uma filha a morrer e o Ministério Público fez-me uma miserável acusação. O que os jogadores passaram eu passei mil vezes”, desabafou, deixando cair algumas lágrimas.
O julgamento prossegue em 11 de março com as alegações finais, dia em que todos os arguidos são obrigados a comparecer em tribunal.
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