Em entrevista a uma rádio italiana, o antigo presidente da Juventus Giovanni Cobolli Gigli criticou a atitude de Cristiano Ronaldo, que supostamente foi visitar a mãe à Madeira, “mas agora só tira fotos na piscina”.
O antigo presidente da Juventus Giovanni Cobolli Gigli falou sobre a ida de Cristiano Ronaldo para a Madeira, onde está em quarentena com a família. O internacional português viajou de Turim para Portugal a fim de visitar a sua mãe, que tinha sofrido um AVC. No entanto, na opinião de Gigli, isto abre um precedente perigoso no futebol italiano.
“Criticar agora é fácil, mas, visto de fora, não percebo por que razão alguns jogadores quiseram sair de Itália. Quando regressarem será mais difícil voltarem a recuperar a forma, porque vão ter de ficar 14 dias em quarentena”, disse em declarações à rádio Punto Nuovo.
Desde que está na Madeira, Cristiano já realizou dois teste ao novo coronavírus, sendo que ambos deram negativo. O futebolista da Juventus tem aproveitado o isolamento para passar tempo com a família e as redes sociais enchem-se de fotografias.
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“O Ronaldo disse que foi por causa da mãe, mas agora só aparece a tirar fotos na piscina. Quando se abriu a exceção para Ronaldo, a situação descambou e outros quiseram ir embora. Não devia ter sido assim. Deviam ter ficado todos de quarentena“, considerou o ex-presidente da ‘vecchia signora’.
Giovanni Cobolli Gigli deu até o exemplo do colega de CR7, Gonzalo Higuaín, que pediu autorização ao clube para ir ver a mãe à Argentina. O antigo dirigente também disse que o mesmo se deveria ter aplicado a alguns atletas do Inter de Milão, que também saíram da quarentena em Itália para regressarem aos seus respetivos países.
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