FIFA tem reserva de 1.400 milhões de euros e está a pensar em ajudar clubes por todo o mundo

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Gianni Infantino, presidente da FIFA

“O futebol não é o mais importante” e “ninguém sabe quando voltará a ser o que era”, face à pandemia de Covid-19, alertou o presidente da FIFA, Gianni Infantino.

“Todos gostaríamos de ter o futebol de volta já amanhã, mas, infelizmente, isso não é possível. E ninguém no mundo sabe quando voltará a ser o que era”, afirmou Gianni Infantino durante uma video-conferência com representantes das 10 federações que compõem a Confederação Sul-Americana de futebol (CONMEBOL).

O líder da FIFA referiu que, “pela primeira vez, o futebol não é o mais importante” e que “a saúde é a prioridade e assim continuará a ser enquanto esta doença não for ultrapassada”.

“São tempos complicados e de poucas palavras. É preciso ter respeito por aqueles que estão a sofrer e pelos que estão a ajudar a combater esta doença. Este vírus veio comprovar que somos pequenos e vulneráveis, e que o mundo é global. O nosso mundo e o nosso desporto serão diferentes quando tudo voltar ao normal. Temos de assegurar que o futebol vai sobreviver e prosperar novamente”, disse o presidente da FIFA.

Durante a intervenção no 72.º congresso da CONMEBOL, Infantino revelou que, neste momento, a FIFA está a debruçar-se e a analisar três situações: os calendários das competições, os contratos dos futebolistas e o apoio financeiro que vai prestar a Ligas e clubes por todo o mundo.

De resto, na terça-feira, em comunicado enviado à AFP, a FIFA anunciou que estava a “ponderar prestar assistência à comunidade do futebol por todo o mundo“, salientando que a entidade tem uma situação económica “sólida” e que possui uma reserva financeira de cerca de 1.400 milhões de euros.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infectou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 47 mil morreram. Dos casos de infecção, cerca de 180.000 são considerados curados.

[sc name=”assina” by=”ZAP” source=”Lusa”]

 

 


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