A Direção Geral-Geral da Saúde (DGS) já definiu algumas regras para que a I Liga possa regressar no final do mês. As diretivas incluem recolhimento domiciliário para atletas e as suas famílias, avaliação clínica diária e dois testes semanais de diagnóstico ao novo coronavírus (covid-19).
De acordo com um parecer técnico, que conta com 14 pontos e foi este domingo divulgado pela Federação Portuguesa de Futebol, o plano das autoridades de saúde prevê um Código de Conduta que deve de ser assinado por todos os agentes desportivos e estruturas.
Segundo o Tribuna Expresso, este código estabelece medidas de recolher domiciliário, bem como medidas rigorosas de distanciamento entre atletas, técnicos e outros funcionários. Durante as 10 partidas que faltam disputar, estes mesmos elementos devem deslocar-se apenas entre as suas casas e o clube e competição e o domicílio.
As mesmas regras são aplicáveis às suas famílias.
No que respeita à avaliação clínica, as estruturas médicas dos clubes devem garantir uma avaliação diária. Antes de começar a competição, atletas, árbitros e respetivas estruturas terão de fazer dois testes à covid-19 separados por 14 dias. Só com dois resultados negativos é que poderão participar nas competições oficiais.
Já durante as competições, os clubes devem realizar dois testes à covid-19 por semana: “um 48 horas antes do jogo e outro o mais próximo próximo possível da hora do jogo”. Um caso positivo “não torna, por si só, o isolamento coletivo, das equipas, obrigatório”, pode ler-se no mesmo documento da FPF.
O mesmo documento deixa claro que os clubes, bem como a federação e a Liga assumem o risco e as eventuais consequências, em caso de infeção, da covid-19.
Estas condições vigoram não só para o regresso do campeonato, mas também para a final da Taça de Portugal, que será disputada entre FC Porto e Benfica.
Trio do FC Porto contra Código de Conduta
Recorrendo às redes sociais, três jogadores do FC Porto manifestaram-se conta o Codigo de Conduta que consta no parecer da DGS para a FPF.
O internacional português Danilo Pereira destacou negativamente o primeiro ponto do código, segundo escreve o Sapo Desporto. “A FPF, a Liga Portugal, os clubes participantes na Liga NOS e os atletas assumem, em todas as fases das competições e treinos, o risco existente de infeção por SARS-CoV-2 e de COVID-19, bem como a responsabilidade de todas as eventuais consequências clínicas da doença e do risco para a Saúde Pública”.
Soares e Zé Luís também discordaram do código, partilhando o mesmo ponto. “Só pode ser brincadeira”, escreveu o avançado cabo-verdiano na sua rede de Instagram.
O parecer técnico da DGS pode ser lido na íntegra no site da FPF.
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