O antigo presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, admitiu processar o Estado português depois de ter sido absolvido de todos os crimes que lhe estavam imputados no ataque à academia de Alcohete.
“Ação ao estado português? Pecuniária, sim?”, disse Bruno de Carvalho, que liderou os leões entre 2013 e 2018, esta sexta-feira na TVI24.
Na mesma entrevista, Bruno de Carvalho considerou que os “os sportinguistas deviam pensar no que aconteceu e solicitar uma Assembleia Geral” para que o próprio Bruno de Carvalho possa “regressar como associado de plenos poderes“.
“Acho que fiz um excelente trabalho em algo que me acho muito bom”, observou, citado pelo Diário de Notícias. Apesar de considerar que se “fez justiça naquilo que é o processo penal”, recordou que a leitura da sentença e a sua absolvição “não é o fim”.
“Foi muito pesado para mim e para a minha família. Foi um assassínio de caráter. E na rua as pessoas dizem que não foi feita justiça”, continuou, frisando que “a decisão por falta de provas não corresponde à verdade”. “Esta procuradora tentou por todos os meios defender a tese da acusação. Era sempre o Bruno de Carvalho o tema do julgamento”.
Bruno de Carvalho foi esta quinta-feira absolvido de todos os crimes no julgamento do ataque à Academia de Alcochete. Na leitura do acórdão, que decorreu no tribunal de Monsanto, em Lisboa, o coletivo de juízes presidido por Sílvia Pires considerou que não foram provados os factos apontados a Bruno de Carvalho.
O mesmo coletivo considerou que também não foram aprovados os factos contra Mustafá, ex-líder da claque Juve Leo, e a Bruno Jacinto, oficial de ligação aos adeptos do Sporting.
“Os factos foram dados como não provados (…) Nada se provou contra eles”, disse a juíza na leitura da sentença, citada pelo Público. Quanto a Bruno de Carvalho, detalhou, “não ficou provado que as críticas à equipa tivessem o objetivo de incitar à violência”.
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