Bruno Fernandes foi vendido ao Manchester United por 55 milhões de euros. Contudo, apenas 41 milhões de euros entraram nos cofres leoninos.
O Sporting anunciou, este domingo, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) um resultado líquido de 30,2 milhões de euros. O emblema de Alvalade destaca que esta foi “o maior volume de negócios da história”, comparando períodos homólogos.
Em destaque está a venda de Bruno Fernandes ao Manchester United em janeiro: ” maior venda de sempre”, lê-se no comunicado. O negócio avaliado em 55 milhões de euros – e que pode ainda atingir os 80 milhões mediante o cumprimento de certo objetivos – foi uma verdadeira bomba de oxigénio para as contas sportinguistas.
No entanto, o relatório e contas relativo ao terceiro trimestre desta temporada revela que o nem todos este dinheiro entrou nos cofres de Alvalade. Dos 55 milhões pagos pelo Manchester United, o Sporting recebeu pouco mais de 41 milhões de euros.
Isto porque sensivelmente 6,5 milhões foram pagos em comissões e outros 7,3 milhões são relativos ao mecanismo de solidariedade aquando da contratação do jogador à Sampdória.
“Em 29 de janeiro de 2020, a Sporting SAD chegou a acordo com o Manchester United FC para a venda dos direitos económicos e desportivos de Bruno Fernandes pelo montante de 80 milhões de euros (55 milhões de euros fixos e 25 milhões de euros variáveis), aos quais foram deduzidos o valor do mecanismo de solidariedade e de gastos associados à venda, nomeadamente as comissões de intermediação. Apesar de ter sido uma venda realizada no mercado de inverno, normalmente menos valorizado, foi a maior venda da história da Sporting SAD superando a venda do João Mário que tinha sido vendido por 40 milhões de euros”, lê-se no comunicado.
O documento revela ainda que a dívida do clube aos empresários aumentou ligeiramente. Passou de 15 milhões de euros em junho do ano passado para 22,3 milhões em março. A principal razão para este aumento foram as comissões pagas na venda de Bruno Fernandes. Por sua vez, a dívida a clubes subiu de 22,3 milhões de euros para 29,7 milhões. Neste caso, a contratação de Rúben Amorim está na origem deste aumento, escreve o Record.
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