O primeiro-ministro, António Costa, confirmou este domingo que os jogos da fase Final da Liga dos Campeões, a disputar em agosto em Lisboa, terão muito pouco público nas bancadas: “Menos do que o Teatro Villaret”, assegurou.
“Em cada um desses jogos haverá menos público do que nesta sala do Teatro Villaret. Vão ter menos público presencial e um bocadinho mais de público televisivo”, disse o líder do Executivo socialista este domingo no programa da SIC “Isto é Gozar com Quem Trabalha”, conduzido por Ricardo Araújo Pereira.
Confrontado sobre a sua afirmação de que a realização da “final a 8” da Liga dos Campeões seria uma prémio aos profissionais de saúde, António Costa foi perentório.
“Sou um glutão das palavras, por isso não devem ter ouvido a parte em que disse que era um agradecimento aos portugueses em geral, aos profissionais de saúde em particular, por terem criado as condições de confiança para que Portugal fosse escolhido como um destino seguro para realizar a Champions”.
Portugal vai receber a final 8 da Champions recebendo sete jogos, distribuídos pelo estádio da Luz e pelo estádio Alvalade. A UEFA deixou a decisão sobre o público das bancadas para o Governo e para as autoridades de saúde portuguesas decidirem.
Na mesma entrevista, o primeiro-ministro abordou ainda a saída de Mário Centeno do Ministério das Finanças e a injeção de capital no BES.
“O João Leão já fazia parte da equipa A, há cinco anos que já estava a jogar na equipa A, passou foi a capitão de equipa”, disse, deixando claro que a esta troca no Governo não é comparável à substituição de treinadores do Benfica entre Rui Vitória e Bruno Lage.
Sobre o BES, o primeiro-ministro que a injeção de capital no BES não será algo “para nos vacinar”, mas sim “para combater os vírus que havia no BES”: “Se não houvesse estas injeções, o vírus já se tinha espalhado”.
António Costa falou ainda sobre Tancos e sobre o facto de o seu antigo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, ir a julgamento no caso do roubo e aparecimento das armas dos paióis.
“É uma felicidade podermos todos agora subir ao grande palco. Finalmente um julgamento que tem sido público vai continuar a ser público, mas, agora, no local próprio, que é o tribunal. E com uma curiosidade que eu acho que todos temos. Eu, pelo menos, tenho”.
“Tem de reconhecer que é um argumento muito original, que é o argumento em que o crime verdadeiramente grave não foi o roubo das armas, mas o crime verdadeiramente grave foi recuperar as armas. É tal a originalidade da narrativa. Olhe, eu, por mim, estou curiosíssimo em ver esse julgamento que, felizmente, vai chegar à praça pública”, disse.
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