Olympiacos de Pedro Martins sagra-se campeão (mas o PAOK de Abel Ferreira pode estragar a festa na secretaria)

Pedro Martins conquistou este dominho o seu primeiro título de campeão, recuperando, a seis jornadas do fim, o título para o Olympiacos, que assim assegura o seu 45.º campeonato grego de futebol.

A cumprir o seu 2.º ano no campeonato helénico, Pedro Martins, que na época passada foi segundo, precisava vencer em casa do AEK, 3.º classificado, o que veio a conseguir, impondo-se por 2-1 e mantendo os 19 pontos de avanço para o segundo, oP AOK.

Com o guarda-redes José Sá e o central Ruben Semedo no onze inicial e Cafu no banco, o Olympiacos adiantou-se no marcador, aos 38 minutos, pelo avançado marroquino Youssef El-Arabi, que, ao segundo poste, emendou, de primeira e sem deixar cair, um longo cruzamento na esquerda. Aos 45, o guineense Mohamed Mady Camara surgiu na área em corrida, aproveitando um cruzamento atrasado para ampliar a vantagem.

O avançado argentino Sergio Araújo reduziria, aos 66, para o AEK de Paulinho, com um desvio de cabeça na pequena área, na sequência de um canto, reacendendo a luta pelo resultado, que, no entanto, não se alterou.

Depois de conquistar sete títulos consecutivos, o Olympiacos viu em 2018 o AEK de Atenas ser campeão e em 2019 o PAOK, agora treinado por Abel Ferreira, e que aguarda o resultado de um recurso que apresentou pela perda de sete pontos.

Em causa, o facto de Ivan Savvidis ser o acionista principal de PAOK e Xanthi, propriedade múltipla que não é permitida pelos regulamentos. Em abril, o emblema treinado pelo técnico português foi punido com a perda de sete pontos, assim como o Xanthi por terem um acionista comum, Ivan Savvidis, precisa o portal Sapo Desporto, dando conta que a equipa de Abel Ferreira pode travar a festa do campeão na secretaria.

Em canso de provimento do recurso, seria devolvida a diferença de 12 pontos na tabela classificativa e a luta pelo título grego voltaria a estar em aberto.

Horas antes, o PAOK venceu por 2-0 em casa do Aris Salónica de Bruno Gama, porém, esse triunfo de nada valeria caso o rival vencesse, como veio a suceder.

[sc name=”assina” by=”ZAP” source=”Lusa” ]


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