Uma tragédia esteve prestes a acontecer na partida de abertura do Mundial 2014, quando um atirador de elite pediu autorização para abater um suspeito armado que estava próximo da presidente Dilma Rousseff e a outras autoridades.
A autorização, no entanto, foi negada. O suspeito era um polícia militar que estava num local não permitido durante o segundo tempo da partida entre Brasil e Croácia. O agente acabou por ser retirado do local.
A falha na segurança da primeira partida ocorreu depois de o atirador da Polícia Civil ter avistado um suspeito com roupas do Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar e ser informado de que não havia nenhum agente naquela área, de acesso proibido.
O ministro brasileiro do Desporto, Aldo Rebelo, comentou o episódio esta sexta-feira, em conferência de imprensa, indicando que “como essa área dava acesso às autoridades presentes, o atirador da polícia civil pediu permissão para alvejar o suspeito”.
“Essa autorização foi submetida a quem tem a atribuição de conceder, e foi negada, para averiguação. Entretanto, identificou-se que quem estava na área era um agente da polícia”, afirmou.
Ao lado de Dilma Rousseff, estavam na tribuna o presidente da FIFA, Joseph Blatter, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
Segundo a “Folha de São Paulo”O disparo foi negado depois de outro agente reconhecer o então suspeito, pelas imagens do sistema de video-vigilância.
/Lusa
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