Uma vitória em quatro jogos. Flamengo perde pedigree com saída de Jesus

Nos quatro jogos do Brasileirão disputados desde a saída de Jorge Jesus, o Flamengo ganhou um, empatou outro e perdeu dois. Domènec Torrent está longe de agradar os adeptos.

Desde a saída de Jorge Jesus do Flamengo para o SL Benfica, que o emblema canarinho não tem sido o mesmo. Em quatro partidas disputadas, o ‘Fla’ venceu uma, empatou outra e perdeu por duas vezes. A forma do campeão brasileiro está longe daquilo que Jorge Jesus habituou os adeptos.

O Brasileirão não poderia ter começado de pior forma para o Flamengo. O clube agora orientado por Domènec Torrent perdeu os dois primeiros jogos, frente ao Atlético Mineiro e ao Atlético Goianiense.

Uma vitória pela margem mínima frente ao Coritiba subiu a moral, mas neste último encontro, frente ao Grêmio, não foi além do empate a uma bola, com o golo do empate marcado aos 89 minutos, na conversão de uma grande penalidade. Assim, o emblema do Rio de Janeiro ocupa o 16.º lugar do campeonato brasileiro.

“Vivemos em 2019 um ano perfeito, que nenhum clube brasileiro conseguiu. Há que entender que é um início de trabalho, tivemos poucos dias para treinar. Temos que ter paciência e os pés no chão. Os jogadores vão dar a vida até o final. Nós vamos melhorar”, disse Gabriel Barbosa no final do encontro.

“O treinador tem o nosso apoio e a nossa confiança. Sabemos que este início está a ser difícil para ele, mas estamos a criar uma união. Confiamos nele”, acrescentou o avançado do Flamengo.

Quem ainda não digeriu bem a saída de Jorge Jesus é Filipe Luís. Em entrevista à Globo Esporte, o internacional brasileiro garantiu que nunca aprendeu tanto de futebol como com Jorge Jesus: “Eu cheguei ao Flamengo com 34 anos a pensar que ia ensinar a miudagem e fui o aluno número um. Nunca aprendi tanto de futebol na minha vida como aprendi com esse velhinho aí”.

“Pô, eu amo esse velhinho. É um cara muito especial, que deixou marca”, acrescentou o lateral do Flamengo.

“Obviamente que a saída dele foi muito impactante. É como todos os divórcios. É uma sensação parecida a terminar com a primeira namorada de adolescência, né? Você briga, briga, briga, mas depois só se lembra das coisas boas, não se lembra das coisas ruins”, disse Filipe Luís, citado pela Tribuna Expresso.

“Jesus parava no vídeo e ficava 15 minutos a falar de um detalhe e falava coisas que te deixavam refletindo. Eu ia para casa e mandava mensagens a outros a dizer: ‘Você viu o que ele falou?’. Eu não concordo com muitas coisas que ele faz, muitas. Tive 20 discussões com ele. Ou 30. Mas nas 20 ou 30 se calhar mais de metade ele tinha razão. Havia coisas que eu não concordava, mas depois dava certo”, revelou o ex-jogador do Atlético de Madrid e do Chelsea.

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