O astro argentino Lionel Messi não compareceu este domingo em Camp Nou, em Barcelona, para realizar os habituais exames médicos no arranque da pré-época e os testes de despiste à covid-19 juntamente com o resto do plantel.
De acordo com o Mundo Deportivo, Messi não se apresentou no regresso aos trabalhos, ao contrário dos seus colegas de equipa Jordi Alba e Martin Braithwaite.
Espera-se ainda a presença de Luís Suárez, Arturo Vidal, Rakitic, Samuel Umtiti e Junior Firpo, que não fazem parte dos planos de Koeman para a próxima época.
A ausência do internacional argentino no regresso aos trabalhos de preparação para a próxima época parece confirmar a decisão “irrevogável” do jogador de 33 anos sobre a sua saída do Barcelona, clube que representa desde os 13 anos.
O programa El Larguero, da rádio Cadena SER, revelado este sábado que que Lionel Messi já não estará protegido por nenhuma cláusula de rescisão.
De acordo com a mesma fonte, esta cláusula de rescisão – de 700 milhões de euros – é inválida no último ano de contrato com o Barcelona, situação em que Messi se encontra. Ou seja, nenhum clube terá que pagar este valor para contratar o jogador.
Caso se confirme a rescisão de contrato, será um tribunal a decidir a indemnização a pagar pela quebra do contrato, escreve ainda o Notícias ao Minuto.
Os advogados do internacional argentino enviaram esta semana um fax ao FC Barcelona, no qual informam que o jogador pretende deixar a Catalunha já neste verão, ao abrigo de uma cláusula que consta do seu contrato e que expirou em 10 de junho, de acordo com as informações recolhidas pela EFE e AFP.
A imprensa espanhola revela que o contrato de Messi inclui uma cláusula que lhe permite rescindir unilateralmente o contrato no final de cada temporada, embora com um prazo definido para o fazer. Neste caso, o FC Barcelona alega que o prazo expirou em 10 de junho, pelo que considera que o contrato do avançado, de 33 anos e que tem uma cláusula de rescisão de 700 milhões de euros, é válido até 30 de junho de 2021.
Ainda assim, de acordo com o jornal espanhol Marca, Messi e os seus advogados acreditam que o contrato poderá ser rescindido, com base nas alterações no calendário da época 2019/20, que foi prolongada devido à pandemia de covid-19.
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