Afinal, Lionel Messi pode ficar no Barcelona, revertendo a sua decisão de abandonar o clube. O jogador ficaria em Espanha mais um ano, até ao final do contrato, para depois sair a custo zero.
Em menos de um dia, muito mudou nas perspetivas para o futuro de Lionel Messi. O pai e representante do jogador, Jorge Messi, esteve reunido com o presidente do Barcelona, Josep María Bartomeu, para discutir a saída do jogador. Ao que consta, nada muda e a vontade de sair do argentino mantém-se.
Jorge Messi foi abordado por jornalistas à chegada ao aeroporto, que o questionaram sobre o futuro do jogador. “Não sei”, respondeu repetidamente o agente do atleta. No entanto, quando mais tarde foi novamente abordado por jornalsitas, acabou por admitir que seria “muito difícil” Messi ficar no Barcelona.
A imprensa argentina adianta que, afinal de contas, Lionel Messi pode ter mesmo voltado atrás na sua decisão de sair. Assim, ficar no Barcelona passa a ser uma hipótese. No programa ‘Presión Alta’, da TyC Sports, disse-se que o jogador pode ficar na Catalunha mais um ano, até ao final do seu contrato, para depois sair como jogador livre.
“Hoje, há 90% de possibilidades de que Messi continue no Barcelona. Leo está a considerar seriamente ficar no Barcelona até 2021 e sair pela porta grande quando acabar o contrato”, garantiu o jornalista Martín Arevalo.
Segundo o Observador, esta ideia vai de encontro àquela proferida pelo primo do jogador, Maxi Biancucchi, em declarações ao Tuttomercato.
Josep María Bartomeu disse esta quarta-feira a Jorge Messi que o clube espanhol não tem intenções de negociar a saída do jogador. A agência noticiosa espanhola EFE diz que depois da reunião entre ambos, Bartomeu fez saber que não pretende negociar a saída antes do final do contrato, em junho de 2021.
O líder ‘culé’ pediu a Jorge Messi que convença o filho a retomar os treinos, esperando que o capitão do ‘Barça’ possa reconsiderar a postura e renovar contrato durante esta temporada.
O jogador de 33 anos, que marcou 634 golos e ganhou 34 títulos pelos ‘culés’, falhou o regresso aos treinos e também a bateria de testes à covid-19.
O impasse entre o vencedor de seis Bolas de Ouro e o FC Barcelona continua, numa batalha legal que diz respeito a uma cláusula no contrato do avançado que permitiria sair sem acionar o valor de rescisão de 700 milhões de euros, algo que é disputado por clube e pela Liga espanhola.
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