Portugal entrou da melhor maneira na Liga das Nações 20/21, com uma vitória de goleada frente ao vice-campeão do mundo no Dragão.
O ascendente “luso” ainda foi adiado pelos ferros mas, tal como diz Ronaldo, desta vez na bancada (lesão num dedo do pé), uma vez aberto o ketchup foi sempre a aviar, com direito a duas estreias a marcar pela Selecção e 10 jogadores a terminarem com um GoalPoint Ratings acima de 6.0. Segue-se a visita à Suécia, já na terça-feira.
O jogo explicado em números
- Pertenceu aos croatas o primeiro remate enquadrado do jogo, e logo aos dois minutos por Vlasic, recolhido pela “novidade” na baliza, Anthony Lopes. A resposta portuguesa seria dada por Bruno Fernandes aos 9′, de fora da área, como é seu hábito.
- Chegados aos 20 minutos Portugal ia ganhando ascendente, expresso não só na (ligeira) maior posse como também no remate, somando já quatro embora sempre de fora da área.
- Aos 23′ João Félix atiraria ao poste para o 5º disparo luso, com Livakovic a defender com os olhos e pouco depois, aos 28′ seria Diogo Jota a atirar ao poste direito. A Selecção ia apertando o garrote, mas faltava o golo.
- A saga dos ferros continuava, com Raphael Guerreiro a testar o guardião croata, levando a bola a beijar o poste esquerdo. A 10 minutos do descanso Portugal acumulava disparos, 14, mas sem consequências no marcador.
- Chegado o descanso o marcador era justo mas escasso, face à produção ofensiva lusa. João Cancelo 8.5 era o máximo expoente dessa produtividade, não só pelo (belo) golo mas também pelos desequilíbrios (três dribles eficazes em quatro tentativas, dois deles no último terço), liderando ainda a partida em desarmes (5). Bruno Fernandes, Danilo Pereira e Raphael Guerreiro e João Moutinho eram os restantes destaques estatísticos de Portugal, todos eles com ratings iguais ou superiores a 6. Entre os vice-campeões do mundo apenas Kovacic se destacava, sobretudo pelo trabalho defensivo (5 acções defensivas).
- A Croácia regressou com as linhas mais subidas mas a verdade é que, chegados os 60 minutos, os visitantes não tinham ainda rematado na 2ª parte e Portugal já somava quatro disparos, um deles para a estreia de Diogo Jota a marcar pela Selecção principal, lançado por Raphael Guerreiro.
- E antes mesmo dos croatas alvejarem a baliza de Anthony Lopes seria João Félix a estrear-se também nos marcadores da Selecção, aos 70 minutos, com um forte disparo de fora da área, a passe de Bernardol Silva. Portugal chegava com naturalidade ao terceiro e até apresentava maior posse na 2ª parte (65%).
- Os croatas ainda chegariam ao golo de honra, já nos descontos, com Petkovic a surpreender Anthony Lopes precisamente no único remate enquadrado visitante da segunda parte. Ainda assim o apito final trazia a primeira vitória de Portugal no pós-COVID, na última prova que venceu. E sem Ronaldo.
O melhor em campo GoalPoint
Não faltaram ratings muito bem conseguidos na exibição portuguesa, com nada menos do que 10 jogadores acima dos 6.0, mas à cabeça o destaque vai para João Cancelo, que terminou com 8.6, não só pelo excelente golo que abriu caminho à goleada mas também pelos excelentes números ofensivos e defensivos que acumulou, nos quais se destacam os três dribles eficazes, as 11 recuperações de posse (máximo do jogo) e as 11 acções defensivas, entre as quais quatro desarmes. Uma exibição de campeão que reuniu os analytics e a preferência dos seguidores no twitter.
Jogadores em foco
- Bruno Fernandes 7.9 – Conhecido mais pelos golos que marca do que pelos que dá a marcar, o médio brilhou hoje nas ofertas, terminando com seis passes para finalização (máximo do jogo), um deles o passe que precedeu o grande golo de Cancelo. Ainda tentou o remate (4), somou três dribles, tantos quantos os desarmes que acumulou.
- Diogo Jota 7.9 – Um dos estreantes, a marcar e a começar a partida a titular. Para lá do belo golo ofereceu duas situações de finalização e tentou o drible em seis ocasiões, duas delas com sucesso e ambas no último terço.
- João Félix 7.3 – Outro estreante nos golos pela Selecção, tentou o golo por quatro vezes, outra delas num belo remate que beijou os ferros, ainda na primeira parte.
- Bernardo Silva 7.2 – Apenas 75 minutos em campo bastaram para polvilhar a partida com a sua classe. Foi o segundo jogador a oferecer mais situações de finalização aos colegas, cinco, todas de bola corrida e uma delas para o golo de Félix.
- Raphael Guerreiro 6.8 – Aquela categoria habitual, tendo como máximo expoente o passe que isolou Jota para o golo. Ninguém teve mais bola do que ele na partida (93 acções com bola).
- Pepe 6.6 – O “patrão” do eixo defensivo português destacou-se… a atacar. Nenhum croata rematou tanto quanto ele (3), perdeu uma ocasião flagrante mas ainda fez uma assistência, ao cair do pano, para André Silva “molhar a sopa”. Pelo caminho somou três intercepções.
Resumo
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