Javi Martínez tenta contrariar a tendência dos seus antigos companheiros de equipa no famoso Atlético de Bilbau, que só aceita no seu plantel futebolistas nascidos no País Basco ou com ascendência familiar basca.
Javi Martínez, herói do Bayern Munique na Supertaça Europeia deste ano (e de 2013 também), fez parte da grande equipa do Atlético Bilbau em 2011/12, liderada pelo “louco” Marcelo Bielsa e que chegou à final da Taça do Rei e à final da Liga Europa (afastou o Sporting nas meias-finais). Na última década vários atletas destacaram-se neste mítico emblema espanhol, quase todos nessa época.
O jogador do Bayern saiu para o Bayern em 2012. Só ultrapassou os 40 jogos numa época logo na temporada de estreia. Nunca foi titular indiscutível e, na temporada passada, só entrou em campo 24 vezes.
Nesse plantel estavam também Fernando Llorente, Ander Herrera, Fernando Amorebieta, Ander Iturraspe, Markel Susaeta, Iñigo Pérez e Kepa (com 17 anos, na altura). Nenhum deles conseguiu uma carreira consistente fora do País Basco.
Llorente ainda começou por ser goleador na Juventus, mas só na sua época de estreia. Passou por mais quatro clubes e, na última época, esteve no Nápoles – marcou somente quatro golos. Está sem clube.
Herrera esteve em Old Trafford durante cinco anos mas começou a ser “encostado”. Saiu para o PSG há um ano mas participou em menos de metade dos jogos do campeão francês. Quer Herrera, quer Llorente, não jogam uma grande competição pela Espanha desde 2012, quando os dois estavam… no Atlético de Bilbau.
Amorebieta – 50 jogos ao longo dessa época famosa de 2011/12 – passou discretamente por Inglaterra; está no Cerro Porteño, do Paraguai. Iturraspe saiu há um ano de Bilbau e só jogou 18 vezes pelo Espanhol de Barcelona; deverá abandonar a carreira de futebolista, aos 31 anos.
Também em 2019, Susaeta abandonou o seu clube de sempre e anda pelo Japão e pela Austrália. Iñigo Pérez deixou o País Basco mas nunca deixou Espanha; alinhou pelos clubes mais modestos, Maiorca e Numancia, e agora é pouco utilizado no Osasuna.
Por fim, Kepa. O guarda-redes foi titular habitual no Chelsea nestas duas últimas temporadas mas, no início da presente época, está a ser alvo de críticas duras e poderá sair do 11 inicial, sobretudo devido à chegada de Edouard Mendy.
[sc name=”assina” by=”NMT, ZAP” ]
Deixe um comentário