Ciclista suspenso por defender Trump

Quinn Simmons respondeu no Twitter a uma jornalista e a sua equipa suspendeu o atleta. Um “adeus” e uma mão negra na origem da polémica.

Quinn Simmons foi campeão do mundo de ciclismo no ano passado, no escalão de juniores. Já se tornou profissional e, enquanto sénior, conseguiu o segundo lugar na Volta a Hungria ao serviço da Trek-Segafredo.

Tudo isso tornou-se irrelevante nesta semana e o jovem vai ficar sem competir durante uns tempos por causa de uma palavra e de um “adeus”, no Twitter.

No contexto do debate nos Estados Unidos da América entre os candidatos presidenciais Donald Trump e Joe Biden, a jornalista Jose Been publicou naquela rede social um pedido: “Se seguem a minha conta e apoiam o Trump, podem deixar de me seguir”.

Um dos comentários foi de Simmons, que escreveu apenasadeus“, acrescentando uma mão negra, associada por estes dias à opressão dos brancos sobre os negros.

https://twitter.com/QuinnSimmons9/status/1311319889676771336

A sua equipa, a Trek-Segafredo, já reagiu em comunicado: “Apoiamos o direito à liberdade de expressão mas responsabilizamos as pessoas pelas suas palavras e pelas suas ações. Lamentavelmente, o nosso ciclista Quinn Simmons publicou declarações online que consideramos que criam divisões, são incendiárias e prejudiciais para a equipa, para o ciclismo profissional, para os seus adeptos e para o futuro positivo que esperamos ajudar a criar para esta modalidade”.

Por isso, a equipa norte-americana foi clara: “Ele não voltará a competir pela Trek-Segafredo até novas indicações”. Quinn Simmons, 19 anos, ainda não comentou publicamente esta situação.

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