As eleições para os órgãos sociais do Benfica foram antecipadas para 28 de outubro, uma quarta-feira, face à proibição de circulação de pessoas entre concelhos no dia inicialmente agendado para o ato eleitoral.
“A Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica, reunida hoje com representantes das quatro listas candidatas às eleições dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica, comunicou-lhes a decisão de antecipar e convocar o ato eleitoral para o próximo dia 28 de outubro de 2020, quarta-feira, nos termos e condições previstos na convocatória anteriormente publicada, designadamente quanto a horários e locais de voto”, refere o Benfica, em comunicado.
O escrutínio, que estava marcado para dia 30 de outubro, uma sexta-feira, acabou por ser alterado depois de, na quinta-feira, o Governo ter proibido a circulação entre concelhos do continente precisamente entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro.
De acordo com o Benfica, esta antecipação tem em consideração “o previsto agravamento da situação pandémica para os próximos tempos”, bem como o “rigoroso cumprimento dos estatutos do clube”, que estabelecem o período entre 24 e 31 de outubro para a realização de eleições para os órgãos sociais, de quatro em quatro anos.
A circulação entre concelhos do continente está proibida entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, ou seja, durante o fim de semana correspondente ao Dia de Finados.
A decisão foi tomada na quinta-feira, em Conselho de Ministros e anunciada pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
A decisão de limitar a circulação de passageiros surge pouco mais de uma semana após o Conselho de Ministros ter anunciado o regresso do estado de calamidade, devido ao aumento de casos de infeção com o novo coronavírus, que provoca a covid-19.
Concorrem às eleições do Benfica Luís Filipe Vieira (lista A), João Noronha Lopes (lista B), Luís Miguel David (lista C), em substituição de Bruno Costa Carvalho, e Rui Gomes da Silva (lista D), que foi vice-presidente do Benfica entre 2009 e 2016.
Vieira sucedeu a Manuel Vilarinho em 2003, frente a Jaime Antunes e Guerra Madaleno, foi reeleito em 2006, sem oposição, 2009, perante Bruno Costa Carvalho, 2012, diante Rui Rangel, e em 2016, novamente como único candidato.
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