Organização do evento já conversou com as autoridades japonesas e quer possibilitar a presença de pessoas nas bancadas, mas só o fará se tiver certezas de haver segurança.
Decorreu nesta quinta-feira a quinta reunião do painel de coordenação de medidas para evitar a propagação do coronavírus, na próxima (e eventual) realização dos Jogos Olímpicos, em Tóquio. Poderá haver limites nas entradas nos recintos e no próprio comportamento dos adeptos.
Os organizadores do evento querem ter público mas só se estiverem certos de que haverá segurança para todos: “Queremos estar seguros quando oferecermos a oportunidade da existência de espectadores nas bancadas, incluindo visitantes estrangeiros”, comentou Toshiro Muto, diretor executivo da prova, em conferência de imprensa.
Os requisitos oficiais para a presença de adeptos, acrescentou Toshiro Muto, só vão ser definidos na primavera do próximo ano. Nessa altura, vai ser reavaliada a evolução da pandemia e vão ser novamente discutidas as restrições aplicadas aos cidadãos estrangeiros que querem visitar o Japão.
Para já, no que diz respeito à presença de pessoas nas bancadas em eventos desportivos no Japão, as autoridades locais permitem a ocupação de metade dos recintos. Em alguns casos foi permitida uma lotação de 80% das bancadas, em jogos-teste. No entanto, lembrou o diretor dos Jogos Olímpicos, a incerteza continua a reinar e, por isso, “é impossível dizer hoje” quantos adeptos vão assistir ao vivo aos Jogos Olímpicos.
Como já havia sido noticiado, os adeptos provenientes de outros países não deverão ficar sujeitos a um período de isolamento de 14 dias. Haverá, contudo, controlo apertado do estado de saúde desses adeptos, com testes a todos os visitantes e com controlo frequente da sua temperatura corporal e de possíveis contágios. E será sempre considerada a situação da pandemia no país de origem de cada adepto.
Dentro dos recintos olímpicos também deverá haver regras inéditas: a máscara será obrigatória, as condições de saúde vão ser controladas à entrada, e os adeptos vão receber a indicação de não gritarem e de não falarem em voz alta, nas bancadas. Todas estas regras ainda vão ser reavaliadas mas quem não cumprir as regras locais deverá ser expulso do recinto.
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