Barcelona ofereceu contrato de 10 anos, Bostock rejeitou e agora está sem clube

John Bostock com a camisola do Nottingham Forest.

Quando era criança, John Bostock recebeu uma proposta de contrato de 10 anos do Barcelona. O jogador viu-se obrigado a rejeitar e, desde então, passou por 13 clubes diferentes em 13 anos.

Aos 28 anos de idade, John Bostock está sem clube, mas chegou a ser uma das grandes promessas do futebol mundial. Em entrevista à BBC, o próprio admitiu que cometeu alguns erros dos quais se arrepende e que talvez o tenham levado a estar em 13 clubes nos últimos 13 anos.

Crystal Palace, Tottenham, Brentford, Hulk City, Sheffield Wednesday, Swidon Town, Toronto, Antuérpia, Leuven, Lens, Busaspor, Toulouse e Nottingham Forest são os clubes pelos quais Bostock passou durante a sua carreira. Não é propriamente dos currículos mais invejáveis, mas o jogador natural da Trindade e Tobago chegou mesmo a chamar a atenção de clubes como Real Madrid, Inter, Manchester United, Chelsea, Liverpool e Barcelona.

“Tornei-me num especialista a fazer e desfazer malas. Tenho o recorde de velocidade nisso. A minha esposa ajudou-me em toda a minha carreira. Às vezes acreditou mais em mim do que eu”, disse Bostock à BBC.

Foi então que o jogador revelou ter recebido uma proposta do Barcelona quando era criança, mas que foi obrigado a recusar por a família não ter possibilidades de pagar a sua mudança para Espanha.

“Quando era criança, o Barcelona propôs-me um contrato de 10 anos. O Ronaldinho era o meu jogador favorito nesse momento, então enviaram-me um poster assinado por ele. Ainda o tenho na minha casa em Londres”, contou o jogador com ascendência inglesa.

Formado no Crystal Palace, Bostock estreou-se pela equipa principal quando ainda tinha apenas 15 anos. Até aos dias de hoje, é ainda o jogador mais jovem de sempre a jogar pelos ‘eagles’.

“Lembro-me que era muito jovem para me trocar no mesmo balneário que os meus companheiros de equipa, porque ainda era menor. Acho que entrei nos últimos 20 minutos. Foi um momento surreal, que jamais esquecerei”, afirma.

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