O antigo chefe da Ferrari e atual presidente da Federação Internacional do Automobilismo, Jean Todt, voltou este domingo a falar do estado de saúde do hepta campeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, que há quase sete anos sofreu um acidente de esqui que o deixou em estado vegetativo.
Depois de o título de Formula 1 ter sido novamente entregue ao britânico Lewis Hamilton, Jean Todt revelou que o seu amigo Michael Schumacher está “bem instalado”, frisando, contudo, que a sua saúde inspira ainda cuidados.
“Schumacher está bem acompanhado e confortavelmente instalado. Continua a lutar e só podemos desejar a ele e à família que as coisas melhorem”, disse.
Jean Todt é uma das poucas pessoas que continua a visitar Schumacher.
Apesar da pandemia de covid-19, o presidente da Federação Internacional do Automobilismo diz continuar a visitar o piloto alemão duas a três vezes por mês.
Schumacher caiu enquanto fazia esqui nos Alpes franceses em dezembro de 2013, tendo ficado com lesões cerebrais. O piloto bateu a cabeça numa pedra e ficou em coma, entre a vida e a morte. O piloto foi submetido a duas intervenções cirúrgicas, das quais saiu em coma induzido, em estado crítico mas estável.
Em março de 2014, ainda em coma, Schumacher começou a respirar sem aparelhos, tendo tido alta em setembro, para continuar a recuperação em casa, com a família mais próxima. Durante algum tempo, o ex-piloto parecia estar a reagir aos tratamentos, alimentando esperanças numa eventual recuperação.
Mas em maio de 2016, Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo e antigo diretor desportivo da Ferrari, revelou detalhes sobre o estado de saúde de Schumacher: tinha piorado drasticamente e tinha a vida por um fio.
No ano passado, noticiou-se que o piloto mais bem sucedido da Fórmula 1 deixou de estar acamado e que a sua vida não depende de uma máquina.
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