Para Wenger, o PSG não precisa de Messi. Clube “já tem substituto” para o argentino (e para Ronaldo)

O treinador francês Arsène Wenger defendeu esta semana que o PSG não precisa de contratar o astro argentino Lionel Messi, uma vez que já conta no seu plantel com o francês Kylian Mbappé e o brasileiro Neymar.

“Lionel Messi é um dos melhores jogadores do mundo. Aqueles que vão substituir Cristiano Ronaldo e Lionel Messi já estão no PSG”, disse Wenger, que é atualmente membro da estrutura da UEFA, em declarações ao Europe1, citadas pelo portal Sapo Desporto.

“Depois é uma questão de equilíbrio do clube, equilíbrio técnico e financeiro. É possível manter esse equilíbrio ao trazer jogadores como Messi? Acho que não”, disse, antevendo problemas financeiros e a nível do plantel com a eventual contratação.

No mercado de verão deste ano, Lionel Messi admitiu publicamente que queria deixar o emblema catalão, decidindo depois ficar no Barcelona até ao fim do seu contrato, que acaba já em junho de 2021, para evitar uma batalha nos tribunais.

De acordo com a imprensa desportiva internacional, o Manchester City de Pep Guardiola é o clube mais bem posicionado para garantir a contratação de Messi.

No entanto, há outros clubes interessados, como o PSG e o Inter.

O “caminho” para Paris ganhou força recentemente, quando Neymar confessou, depois de uma partida para a Liga dos Campeões, que o que mais quer é voltar a jogar com o argentino, com quem partilhou balneário em Barcelona entre 2013 e 2017.

“É o que mais quero [voltar a jogar com Messi], para desfrutar com ele dentro de campo. Até o punha no meu lugar, não há problema nenhum [risos] (…) “Mas vou voltar a jogar com Messi. Espero que consigamos jogar juntos já no próximo ano”.

O Barcelona, que vive um momento difícil a nível financeiro, já descartou a contratação de Neymar e, por isso, um reencontro entre os dois jogadores terá de ter outro “palco”.

O futuro do argentino, seis vezes Bola de Ouro, continua uma incógnita e certamente aquecerá o próximo mercado de janeiro ou, mais tarde, a janela de transferências do próximo verão, em junho, quando o seu contrato com o Barcelona estará já terminado e poderá deixar o emblema catalão a custo zero.

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