Faz hoje 25 anos que foi criada a Lei de Bosman. A sentença permitiu aos jogadores saírem a custo zero no final do contrato e possibilitou algumas das grandes transferências do futebol mundial.
Em 1990, o contrato de Jean-Marc Bosman com o Standard Liège chegou ao fim. O clube belga propôs renovar o vínculo, mas o corte de 70% no salário não agradou ao jogador.
Bosman estava mais interessado numa transferência para o Dunkerque, em França. No entanto, o negócio acabou por não se concretizar já que o Liège exigia o pagamento de uma verba pelo médio, embora este estivesse já sem contrato.
Bosman levou o caso ao Tribunal Europeu de Justiça e, a 15 de dezembro de 1995, o futebol mudou para sempre. O tribunal deu razão ao atleta e a partir desta data foram abolidas as restrições sobre a utilização e transferências de jogadores comunitários, permitindo aos jogadores saírem a custo zero no final dos seus contratos.
“Os jogadores do séc. XXI têm o direito de circular como outros jogadores e não são tratados como cavalos, galinhas ou vacas. Tomaria a mesma decisão. Dizem que foi o caso jurídico do século no Desporto. Não tive jogadores a dizerem-me obrigado, mas foi importante”, destacou Jean-Marc Bosman, numa entrevista citada pelo jornal Record.
Nos últimos 25 anos, muitas transferências de renome aconteceram com base nesta premissa. Desde Pirlo a Lewandowski, são muitos aqueles que transferiram a custo zero em final de contrato.
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[sc name=”assina” by=”Daniel Costa, ZAP” ]
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