Abel Ferreira leva Palmeiras às meias-finais da Taça Libertadores

Abel Ferreira é treinador do Palmeiras

O Palmeiras, treinado pelo português Abel Ferreira, tornou-se a primeira equipa a qualificar-se para as meias-finais da Taça Libertadores de futebol, ao vencer por 3-0 na receção ao Libertad, na segunda mão dos quartos.

O médio Gustavo Scarpa inaugurou o marcador aos 21 minutos, cabendo ao avançado Roni e ao médio Gabriel Menino aumentarem a vantagem durante a segunda parte, aos 68 e 82, respetivamente, numa altura em que os paraguaios atuavam em inferioridade numérica, devido à expulsão do defesa Ivan Piris, que jogou no Sporting em 2013/14, aos 64.

A equipa brasileira, que tinha empatado 1-1 na primeira mão, em Assunção, apurou-se para as meias-finais da Taça Libertadores, nas quais vão defrontar o vencedor da eliminatória entre o River Plate e o Nacional, em que os argentinos levam vantagem sobre os uruguaios, depois de se terem vencido por 2-0 na primeira mão.

O River Plate, detentor de quatro títulos (1986, 1996, 2015 e 2018), atingiu a final da mais importante prova de clubes sul-americana no ano passado, na qual foi derrotado por 2-1 pelos brasileiros do Flamengo, na altura orientados pelo treinador português Jorge Jesus.

O Palmeiras conquistou pela única vez a Taça Libertadores em 1999, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, que entre 2003 e 2008 assumiu funções de selecionador português.

No final da partida, Abel Ferreira, que treinou várias equipas em Portugal e uma na Grécia confessou, citado pelo Tribuna Expresso: “Nunca treinei uma equipa com tanta qualidade como esta, com jogadores que já ganharam títulos, sabem que para ganhar é preciso muito mais do que só ter bons jogadores. Estamos, aos poucos, a construir esse espírito”.

Grandes equipas fazem-se com grandes homens”, disse, antes de frisar a importância da consistência defensiva. “Disse aos jogadores que para ganhar títulos temos que ter a melhor defesa. Falo da forma como defendemos, porque no momento em que estamos a defender começamos a atacar”.

E rematou: “Quando cheguei disse aos jogadores que iria precisar mais deles do que eles de mim. Íamos treinar com acesso a vídeos porque não temos tempo para treinar (…) Mas quando temos jogadores com mente aberta, coração quente e vontade de aprender, é tudo mais fácil”.

[sc name=”assina” by=”ZAP” source=”Lusa” ]


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