O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) anunciou, esta quinta-feira, que a Rússia fica excluída das principais competições desportivas mundiais por dois anos por incumprimento das regras antidoping.
A decisão do Tribunal Arbitral do Desporto, conhecida esta quinta-feira, é metade da sanção proposta pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), que tinha pedido quatro anos de suspensão.
A exclusão da Rússia das principais competições desportivas mundiais nos próximos dois anos significa que o país não poderá estar presente, por exemplo, nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para 2021 por causa da pandemia, nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022 e no Campeonato do Mundo de futebol do Qatar, também em 2022.
Os atletas russos que nunca tenham sido sancionados por doping poderão, de acordo com a decisão, participar em competições internacionais, mas sob bandeira neutra.
Ou seja, tal como aconteceu nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, os atletas russos poderão competir nos eventos, mas sem envergar as cores nacionais, sem cantar o hino da Rússia, nem mostrar a bandeira do país.
Segundo a BBC, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) disse, anteriormente, que um total de 10 atletas russos irá ter permissão para competir desta forma em Tóquio.
A emissora britânica recorda ainda que a Rússia terá permissão para jogar no também adiado Campeonato Europeu de Futebol, que vai acontecer em 2021, porque a UEFA não é definida como uma “organização de grandes eventos” no que diz respeito a decisões sobre violações antidoping.
Em 2015, uma comissão da AMA publicou um relatório independente que alegava um uso generalizado de doping entre os atletas russos, com conhecimento e apoio estatal.
[sc name=”assina” by=”Filipa Mesquita, ZAP” source=”Lusa” ]
Deixe um comentário