O Ministério Público (MP) acusou 37 elementos da claque No Name Boys de 261 crimes. Em causa estão crimes como homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física, furto, dano e atentado à segurança de transporte rodoviário.
Segundo avançou a TVI este sábado, o Ministério Público (MP) acusou 37 elementos da claque No Name Boys de 261 crimes. O grupo de adeptos do Benfica, com idades entre os 20 e os 40 anos, é suspeito de crimes como homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física, furto, dano e atentado à segurança de transporte rodoviário.
Um dos episódios de violência está relacionado com o apedrejamento ao autocarro do Benfica, em junho, que provocou ferimentos aos jogadores Weigl e Zivkovic.
De acordo com a TVI, que teve acesso ao despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, os arguidos estiveram, alegadamente, envolvidos em pelo menos 11 episódios violentos entre 2018 e 2020.
Os crimes provocaram mais de duas dezenas de vítimas, entre atletas, adeptos de clubes rivais, nomeadamente do Sporting, e agentes das forças de segurança.
No âmbito da operação “Operação Sem Rosto”, a PSP deteve em junho seis pessoas relacionadas com a claque No Name Boys. os arguidos ficaram em prisão preventiva e passaram mais tarde para domiciliária.
Os seis No Name Boys tinham manuscritos com informações de dirigentes e comentadores de clubes, assim como de jornalistas, e orquestravam agressões violentas.
Os No Name Boys são um grupo organizado de adeptos com ligação ao Benfica, mas não reconhecido de forma oficial pelo clube da Luz, enquanto a Juventude Leonina é uma claque oficial do Sporting, à qual foi retirado o apoio, esta época, pela direção do clube de Alvalade.
Em maio, um homem alegadamente pertencente à Juventude Leonina foi agredido, na zona do Lumiar, por um grupo de mais de 30 indivíduos com camisolas dos No Name Boys.
Na mesma noite do apedrejamento ao autocarro, as residências do treinador Bruno Lage e do capitão de equipa Pizzi foram vandalizadas com frases intimidatórias inscritas em spray nas paredes exteriores.
Ambos os atos terão sido cometidos, alegadamente, por elementos de uma fação radical dos No Name Boys.
[sc name=”assina” by=”Maria Campos, ZAP” url=”” source=””]
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