A versão 2014/15 do plantel do FC Porto terminou hoje a sua apresentação oficial com um nulo frente ao Saint-Etiénne, numa partida em que revelou o “emperro” típico de início de temporada, mas com bons apontamentos de alguns reforços.
Julen Lopetegui apresentou duas equipas distintas nas duas partes do encontro, o que revela pouco, ainda, quanto à titularidade, com nota para a boa forma dos dois laterais, Danilo e Alex Sandro, e a inteligência do médio criativo Óliver Torres.
O jogador espanhol, ex-Atlético de Madrid, esteve muito bem no processo ofensivo, “cimentando” os setores durante as transições, assim como o avançado guineense Sami (ex-Marítimo), chamado à posição de ponta-de-lança, mas sempre disponível para o início da pressão defensiva.
Rúben Neves foi o terceiro reforço no onze inicial e o jovem de 17 anos não se intimidou com a chamada à posição de trinco, que nos últimos seis anos havia pertencido a Fernando, agora no Manchester City, e até foi protagonista de um perigosíssimo remate, à entrada da meia-hora.
Porém, a melhor oportunidade de golo no primeiro tempo surgiu da iniciativa individual do mexicano Herrera, que só uma boa defesa de Jessy Moulin evitou que resultasse no primeiro golo do encontro, aos 21 minutos.
No segundo tempo, Lopetegui trocou vários jogadores, fazendo entrar reforços Tello (ex-Barcelona), Adrián Lopez (ex-Atlético de Madrid), Brahimi (ex-Granada) e Casemiro (ex-Real Madrid), assim como o colombiano Quintero.
Adrián Lopez dispôs de uma boa ocasião nos primeiros minutos após o reatamento, mas pertenceram ao guarda-redes Fabiano os momentos seguintes de protagonismo, já que os franceses apareceram mais rematadores, enquanto os portistas Casemiro e Brahimi revelavam dificuldade de posicionamento a defender e a atacar.
Até final, muito pelo efeito de início de época, os portistas revelaram ainda alguma “ferrugem” e só não acabaram com uma derrota o jogo de apresentação porque Kevin Monnet, nos últimos minutos, falhou o alvo.
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