Números fixos há 25 anos: qual a camisola mais memorável?

Foi na época 1995/96 que, em Portugal, os jogadores de futebol passaram a mostrar o mesmo número de camisola ao longo de toda a temporada. 25 anos depois, recordamos aqui alguns exemplos mas muitos terão ficado fora.

Claro que alguns futebolistas “iluminados” já eternizaram números ainda antes desta mudança. Pelé, que até começou a utilizar o número 10 no Mundial 1958 porque mais ninguém fazia questão de a ter, ficou para sempre associado a esse número.

Maradona também. George Best será para sempre associado ao 7, Franz Beckenbauer ao 5, Johan Cruyff será sempre o número 14… E por aí fora.

Desde que os números se fixaram num jogador, alguns nomes se destacam. Por cá, entre os “grandes”, ficou famoso o 99 de Vítor Baía no FC Porto, quando voltou de Barcelona (precisamente em 1999); um número quase nunca usado por um guarda-redes, até então.

Também nas Antas/Dragão o número 2 ficou ligado a Jorge Costa, enquanto o 10 de Deco deu muitas alegrias aos adeptos portistas.

Mais a Sul, no Benfica, é fácil pensar no número 8 de João Vieira Pinto (que viria a mudar de camisola e de clube, como se sabe) e no 21 de Nuno Gomes. Mas, em termos de longevidade, ninguém supera Luisão e o seu número 4.

Ali ao lado, o ataque do Sporting foi dominado pelos muitos golos do 16 de Jardel e do número 31, sempre associado ao Liedson. No entanto, e voltando à longevidade, recordamos um homem da casa: Beto, que ficou ligado ao número 22.

Lá fora, Cristiano Ronaldo até passou a ser CR7 e Lionel Messi emprega bem o seu número 10. Em Roma, chegou a pairar a ideia de que Francesco Totti iria ser sempre o número 10 – mas sim, já se retirou. Na baliza, o número 1 é associado a muitos guarda-redes, claro. Talvez se destaquem Iker Casillas e Oliver Khan.

Cafú e Gary Neville ficam ligados ao 2, Paolo Maldini é o eterno 3; Sergio Ramos continua a ser dono do 4, que noutras bandas foi muito utilizado por Javier Zanetti; Carles Puyol andou com o 5 nas costas em centenas de jogos.

No meio-campo, começando pelo número 6, recordamos imediatamente Xavi.

O número 7 teve mais donos famosos, além de Cristiano: Éric Cantona, Raúl, Luís Figo, David Beckham e Andriy Shevchenko. Um trio fica ligado ao 8: Steven Gerrard, Frank Lampard e Andrés Iniesta.

Goleadores associados ao número 9? Alan Shearer e Ronaldo, de imediato. Com Robert Lewandowski a ameaçar ficar nesta lista de elite, mais recentemente. A diversidade de nomes aumenta no número 10: Roberto Baggio, Rui Costa, Alessandro Del Piero, Dennis Bergkamp, Rivaldo, Zinédine Zidane, Ronaldinho Ryan Giggs será o nome mais rapidamente associado ao 11.

Depois do tradicional 1-11, chegamos ao número 13, associado a Michael Ballack.

O 14 será de Thierry Henry, o 18 de Paul Scholes, o 21 de Philipp Lahm e Andrea Pirlo, e o 26 de John Terry.

[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]


Comentários

4 comentários a “Números fixos há 25 anos: qual a camisola mais memorável?”

  1. Afinal de quem é o NR 14???
    Do Cruyff ou do Henry??

    1. Caro leitor,
      “Desde que os números se fixaram num jogador”, é de Henry.

  2. Caro NT, é quase imperdoável ter esquecido um “6” que o seu clube imortalizou retirando-o. O clube é o Milan e o jogador, um dos melhores defesas da história, talvez o melhor, é Franco Baresi.

  3. Avatar de Jorge Soares
    Jorge Soares

    Camisola 29 do Benfica

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