O FC Porto precisou do prolongamento para ultrapassar o Nacional por 4-2, seguindo em frente para os quartos de final da Taça de Portugal, da qual é detentor do troféu.
Num jogo intenso e muito disputado, valeram os golos de Luis Díaz, Evanilson, Sérgio Oliveira e Taremi, os dois últimos já no prolongamento, para os dragões vencerem a partida, contra os tentos de Bryan Róchez e Brayan Riascos, que chegaram a deixar o Nacional no comando do marcador.
Numa primeira parte disputada a um bom ritmo, com o FC Porto muito pressionante, cedo surgiu uma ocasião de perigo. Aos quatro minutos, um remate de Sérgio Oliveira desviou num defesa dos insulares e saiu pela linha de fundo. Na marcação do canto, Sérgio Oliveira enviou a bola à barra.
Já depois de outro aviso de Sérgio Oliveira, aos 22 minutos, Luis Díaz, num remate colocado, adiantou o FC Porto no marcador, mas a resposta não tardou e, três minutos volvidos, Brayan Riascos passou rasteiro para Bryan Róchez, que recebeu, rodou e rematou fora do alcance de Diogo Costa, restabelecendo a igualdade.
A equipa de Sérgio Conceição continuava a ser mais perigosa e incisiva e, aos 31 minutos, na cobrança de um livre, Diogo Leite rematou à barra. Pouco depois, aos 34 minutos, numa jogada envolvente entre Sérgio Oliveira e Luis Díaz, o colombiano esteve perto de voltar a colocar FC Porto em vantagem.
O FC Porto voltou a entrar forte e dispôs logo de duas boas oportunidades no arranque da segunda metade, mas o guarda-redes italiano Riccardo Piscitelli anulou os lances.
O jogo continuava em ritmo elevado, tendo o Nacional passado para a frente do marcador aos 62 minutos, num grande remate de Brayan Riascos, assistido por Kenji Gorré.
Pouco depois, o Nacional recebeu um rude golpe com a expulsão de Rui Correia por acumulação de amarelos. Luís Freire foi forçado a recalibrar a sua equipa defensivamente, fazendo sair o avançado Bryan Rochéz, entrando o central brasileiro Júlio César. Por seu turno, Sérgio Conceição arriscou tudo, com as entradas de Zaidu, Otávio, Marega e João Mário.
O FC Porto aumentou a pressão e, aos 72 minutos, foi João Vigário que salvou, sobre o risco, a sua equipa. No entanto, o empate haveria de chegar aos 88 minutos, por Evanilson, acabado de entrar.
Na reposição, Alhassan quase batia Diogo Costa com um ‘chapéu’ do meio-campo, com o guarda-redes azul e branco a conseguir desviar para canto.
No prolongamento, o FC Porto impôs a sua clara superioridade, até porque jogava com mais um elemento, e consumou a reviravolta no marcador aos 101 minutos, num remate desferido à entrada da área por Sérgio Oliveira.
Aos 115, Taremi aumentou a vantagem portista, com o Nacional ainda a poder reduzir, aos 120 minutos, na marcação de uma grande penalidade, mas Vincent Thil permitiu a defesa de Diogo Costa.
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