João Sousa vai falhar o Open da Austrália depois de ter estado infetado com o novo coronavírus, por determinação das autoridades australianas, anunciou hoje o tenista português.
“É com muita tristeza que vos dou a conhecer que não poderei viajar para a Austrália este ano. Testei positivo ao covid-19 na véspera da minha viagem e desde então tenho estado em confinamento e em contacto com a organização do Australian Open na procura de uma solução que acabou por não acontecer”, começa por explicar o número um português na sua conta na rede social Instagram.
Apesar de já estar “a testar negativo e sem sintomas”, João Sousa não pode entrar na Austrália, devido às “medidas estritas” decretadas pelo governo daquele país para combater a pandemia de covid-19.
“Depois de uma boa pré-temporada e de trabalho duro, estou naturalmente muito triste pelo facto de não poder competir na Austrália, onde tenho ótimas memórias e sabendo que a Federação Australiana e o [ATP] Tour fizeram um esforço enorme para nos dar a oportunidade de competir nesse fantástico torneio”, prossegue o 92.º jogador do ‘ranking’ ATP.
O vimaranense, de 31 anos, conclui a publicação com um agradecimento aos seguidores, pela “confiança e apoio constante”, e com a promessa de vê-lo “em breve em campo”.
O Open da Austrália de 2021 seria o primeiro ‘Grand Slam’ da história a contar com a presença de três portugueses no quadro principal masculino, algo que já não irá acontecer devido à ausência de João Sousa, que se perspetivava já há vários dias, uma vez que o jogador ainda não tinha viajado para aquele país, onde teria de cumprir uma quarentena antes do início do ‘major’, em 08 de fevereiro.
A representação lusa ficará assim a cargo de Pedro Sousa (107.º) e Frederico Silva (182.º), que está a cumprir isolamento até ao final do mês num quarto de hotel em Melbourne, após ter viajado num voo em que foram detetados, a posteriori, casos de covid-19.
O número um português não falhava um ‘Grand Slam’ desde Roland Garros 2011, tendo marcado presença em 37 consecutivos, e o quadro principal de um ‘major’ desde o Open dos Estados Unidos em 2013.
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