O internacional português saiu do banco de suplentes, este domingo, para colocar o Manchester United nos oitavos-de-final da Taça de Inglaterra, às custas de um Liverpool em crise, batido em Old Trafford por 3-2.
Bruno Fernandes foi poupado no início do jogo – os rivais deixaram algumas das principais estrelas no banco –, contudo, acabaria por vir a decidir a eliminatória, de livre direto, aos 78 minutos, 12 após ter entrado.
O Liverpool, que só venceu um dos últimos sete jogos, já tinha sido afastado da Taça da Liga e perdido a Supertaça, sendo que renovação do título também não está fácil para o “onze” de Jürgen Klopp.
O egípcio Mohamed Salah abriu o ativo para os forasteiros, aos 18 minutos, após desmarcar-se entre os centrais – milimétrico o passe do brasileiro Firmino – e picar a bola sobre Henderson, alimentando assim a esperança do fim do mau momento.
O empate surgiu aos 26 minutos, pelo jovem Mason Greenwood, que surgiu em velocidade nas costas da defesa, lançado do meio campo por Rashford, que consumaria reviravolta aos 48 minutos, aproveitando um corte falhado do inexperiente Rhys Williams, de apenas 19 anos, permitindo ao internacional inglês marcar.
Salah apontaria o 19.º golo da época ao igualar, aos 58 minutos, novamente a passe de Firmino, com simulação de Milner a enganar a defesa, em bola recuperada em pressão ofensiva.
Aos 66 minutos, Bruno Fernandes foi lançado, para o lugar de Van de Beek, e dispôs de um livre à entrada da área ao 78.º minuto, que aproveitou para decidir o jogo, com o seu 16.º na temporada. O West Ham será o próximo adversário na prova.
No final do encontro, o médio português admitiu que treina bastante as bolas paradas. “Treino livres quase todos os dias. Por vezes o mister tem de mandar-me embora do treino. Gosto de ver e de aprender com o Juan [Mata]. Ele é um especialista e ficamos muito tempo a treinar. O Rashy [Rashford], o Alex [Telles] e o Fred também ficam, embora o Fred seja mais para brincar”, revelou Bruno Fernandes, citado pelo site Sapo Desporto.
“Foi um grande golo e um bom livre. Como o deixei fora do onze titular, ele teve a oportunidade de ficar 45 minutos a treinar livres na véspera do jogo. Por isso, estava confiante que o Bruno Fernandes ia marcar se tivesse uma oportunidade. Ele é assim. Nunca fica satisfeito quando lhe digo que tem que ir para dentro porque vai ser titular e não pode ficar mais tempo no treino”, afirmou o treinador do United, Ole Gunnar Solskjaer.
Nos outros jogos, o avançado Tammy Abraham brilhou no Chelsea frente ao Luton, da segunda divisão, ao apontar um hat-trick no triunfo por 3-1, permitindo aos blues avançar na prova, para encontrar o Barnsley, também do Championship.
O internacional inglês marcou aos 11, 17 e 74 minutos, sendo que o alemão Timo Werner ainda falhou um penálti, aos 86’, negado por Simon Sluga: “mal na fotografia” ficou o homólogo espanhol Kepa, quando permitiu a Jordan Clarck, aos 30’, o golo que na altura significava o 2-1.
O português Ricardo Pereira foi titular no triunfo do Leicester, pelo mesmo 3-1, na visita ao Bentford, também do escalão secundário.
Desfalcado de Jamie Vardy, o melhor marcador do campeonato, a formação da Premier League foi surpreendida logo aos seis minutos, quando o defesa dinamarquês Mads Bech Sorensen marcou.
A reviravolta que permitiu o quinto triunfo consecutivo em todas as provas só no segundo tempo, com golos do turco Cengiz Under (46), do belga Youri Tielemans (51), de penálti, e de James Maddison (71).
Com o português Ivan Cavaleiro no banco, o Fulham foi eliminado em casa pelo Burnley, por claros 3-0, no único desafio entre equipas da principal divisão britânica.
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