O contrato que José Mourinho assinou com o Tottenham em 2019 não tem cláusula de rescisão e, por isso, o emblema inglês terá de gastar muito dinheiro caso pretenda avançar para o despedimento do treinador português.
A informação é avançada esta segunda-feira pelo portal The Athletic que dá conta, no entanto, que a direção dos spurs não pretende dispensar José Mourinho.
Caso o queiram fazer a longo prazo, terão de gastar milhões de euros: como não existe uma cláusula rescisão, o Tottenham teria, caso quisesse despedir Mourinho, de lhe pagar todos os salários até ao fim do contrato, que termina em novembro de 2023.
O treinador português recebe cerca de 17 milhões de euros por temporada, o dobro do seu antecessor, Maurício Pochettino, que orienta agora os franceses do PSG.
Se fosse despedido agora, teria que receber mais de 40 milhões de euros.
O mesmo portal escreve ainda que o lugar de Mourinho não está em risco, frisando também que o técnico está focado em ganhar troféus. Os spurs, que não ganham nenhuma competição desde 2008, vão disputar a final da Taça da Liga frente ao Manchester City de João Cancelo e Bernardo Silva e estão ainda nos nos 16 avos de final da Liga Europa.
No campeonato, a equipa de José Mourinho encontra-se na nona posição da tabela classificativa com 36 pontos em 23 jogos, depois de uma série de maus resultados – a equipa do Norte de Londres perdeu quatro dos últimos cinco jogos.
O City é líder do campeonato inglês (53 pontos em 23 jogos), seguindo-se o Manchester United (46 pontos em 24 jogos) e o Leicester (46 pontos em 24 jogos).
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