Vida complicada para o Sporting de Braga. Na recepção à Roma, de Paulo Fonseca, em jogo da primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa, os minhotos perderam por 2-0, com o primeiro golo a acontecer bem cedo no jogo e a alterar de imediato o cenário previsto pela equipa portuguesa. A expulsão de Ricardo Esgaio no arranque do segundo tempo complicou ainda mais as contas.
O jogo começou mal para o Braga, com o primeiro tento da Roma a surgir logo aos cinco minutos, por Edin Dzeko, no coração da área a desviar cruzamento da esquerda de Spinazzola. Um remate, um golo e o Braga viu-se na contingência de ter de marcar com mais urgência. E de facto, assumiu o comando o jogo, com 57% de posse de bola à meia-hora e dois remates, contra quatro dos romanos. Os forasteiros eram muito perigosos a aproveitar o balanceamento ofensivo bracarense e Henrikh Mkhitaryan esteve perto do golo, valendo um corte de Ricardo Esgaio.
O descanso chegou com os “arsenalistas” por cima, com mais um remate e mais bola, mas sem a melhor definição no último passe e cerimoniosos no disparo. Spinazzola, com um rating de 6.4, foi o melhor no primeiro tempo, ele que fez a assistência para o golo e somou quatro intercepções. Raúl Silva, logo a seguir, com 6.1, foi o melhor entre os homens da casa.
Mais do mesmo no segundo tempo, com o Braga a tentar de todas as formas chegar ao golo e a Roma a explorar muito bem as transições. Mas a tarefa bracarense complicou-se aos 54 minutos, quando Ricardo Esgaio viu segundo amarelo e consequente ordem de expulsão. Ainda assim os comandados de Carlos Carvalhal conseguiam equilibrar as operações, apesar de sofrerem alguns sustos. Como aos 68 minutos, quando Matheus negou o segundo tento a Dzeko, saindo-se aos seus pés para bloquear um remate do bósnio, na área sem marcação.
Mas nada pôde fazer aos 86 minutos, quando Mkhitaryan fugiu pela direita da área e cruzou rasteiro para Borja Mayoral fazer o segundo golo dos transalpinos, quando estes tinham exactamente o mesmo número de remates do Braga, oito, mas três enquadrados, mais dois que os portugueses.
Jogadores em foco
Leonardo Spinazzola 7.0 – Muito bem o italiano na construção de lances de perigo. Em dois passes para finalização, criou duas ocasiões flagrantes e assinou uma assistência, para o 1-0. Pecou nas perdas de posse (16) e nos passes falhados (12), ambos máximos do jogo, mas na defesa registou seis recuperações de posse e três intercepções.
Matheus Magalhães 6.6 – A Roma foi exímia a aparecer perante Matheus com muitos elementos, em contra-ataque, mas o guardião brasileiro esteve muito bem, exactamente a anular esses lances. Por isso, terminou o jogo com uma defesa apenas, mas com sete saídas pelo solo eficazes. Esteve muito atento.
Resumo
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