Os responsáveis do emblema ‘leonino’ estão dispostos a ir até ao Tribunal Constitucional para defender o treinador da equipa principal, Rúben Amorim, acusado de fraude pela ANTF.
O Sporting está a ser acusado de fraude na inscrição de Rúben Amorim como treinador. A queixa foi apresentada pela ANTF em março de 2020 e a acusação da Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol foi conhecida agora. O técnico arrisca uma suspensão de 1 a 6 anos, por alegada fraude e falsas declarações.
O regulamento impedia Amorim de ser registado como técnico principal por não ter, à data, o nível UEFA-Pro. O que está em causa é o facto de ter sido inscrito como adjunto, não o sendo.
De acordo com o jornal Record, o Sporting acredita que o Conselho de Disciplina avançará com a acusação, mas o clube está disposto a ir até às últimas consequências para defender o treinador. Em última instância, os responsáveis ‘leoninos’ estão dispostos a ir até ao Tribunal Constitucional.
Juristas especializados em direito desportivo ouvidos pelo jornal desportivo consideram que a Comissão de Instrutores está a fazer uma interpretação “forçadíssima” e até “abusiva” da norma regulamentar.
Em comunicado, o Sporting denunciou “uma situação que considera constituir um dos episódios mais lamentáveis e surreais da história do futebol português”.
Francisco Geraldes, jogador do Rio Ave e antigo futebolista do Sporting CP, foi ouvido como testemunha pela Comissão de Instrutores da Liga a 15 de outubro de 2020. As informações recolhidas junto do médio serviram de base para a acusação. ‘Chico’ Geraldes confirmou que o treinador foi contratado como treinador principal pelos de Alvalade sem estar devidamente habilitado.
A acusação da Comissão de Instrutores também refere a presença de Amorim nas conferências de imprensa e o seu salário 40 vezes superior ao de Emanuel Ferro, o suposto treinador da equipa principal.
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