O treinador encarnado recuou, esta sexta-feira, na opinião sobre o lance que ditou a expulsão de Eustáquio no confronto com o Paços de Ferreira, e foi curto na resposta às palavras de Pepe sobre as suas próprias declarações.
Em entrevista ao semanário Novo, o capitão do FC Porto disse que se sentiu “envergonhado” por ver Jorge Jesus afirmar que o médio do Paços de Ferreira teve intenção de magoar Julian Weigl.
“Ontem [último domingo], mesmo após uma entrada do Eustáquio sobre um jogador do Benfica, (…) senti-me envergonhado por um treinador falar daquela maneira”, disse Pepe, citado pelo jornal O Jogo.
“Porque é que não falou quando os jogadores dele pisaram o Corona? Quando jogámos contra ele vínhamos de um jogo de 120 minutos e disseram: ‘É este Benfica que queremos, agressividade, agressividade’. E o próprio treinador que fala de agressividade vem agora falar do Eustáquio… um lance em que tentou jogar a bola, infelizmente atingiu o jogador do Benfica”, continuou.
“Nós, jogadores, não temos maldade, não queremos lesionar outro companheiro de profissão. Acho que foram declarações lamentáveis de uma pessoa que sabe e percebe de futebol e depois tem este tipo de comentários. Nós, jogadores, trabalhamos para ajudar a nossa equipa, para fazer o nosso jogo, e aquilo que nos é pedido não é entrar dentro de campo, dar porrada, lesionar e fazer mal ao próximo”, assinalou o defesa portista.
Esta sexta-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo do Benfica com o Gil Vicente, Jesus recuou na opinião sobre o lance que ditou a expulsão de Eustáquio.
“Depois de ver várias vezes, percebi porque fez, sem intenção, sem querer magoar, ao contrário do que achei lá, porque vi com outros olhos. Depois do jogo, o que vi que não tinha intenção é a perna de apoio dele, a forma como escorregou e ficou desequilibrado”, justificou Jesus.
Sobre as palavras de Pepe, a resposta foi curta: “Comentar aquilo que o Pepe disse sobre uma jogada destas? Grande moral.”
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