A Secretaria de Estado do Ambiente do Brasil e o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro divulgaram esta terça feira um levantamento preliminar com a estimativa de que 3,5 milhões de toneladas de gás carbónico (CO2) devem ser emitidas no estado, no período das Olimpíadas e dos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Para minimizar os efeitos destas emissões, 18,5 milhões de árvores serão plantadas até ao final de 2015, sendo 16 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica, das quais 2,5 milhões serão seringueiras, que absorvem mais carbono.
Desde 2009, já foram plantadas 5,5 milhões de mudas, principalmente no município de Cachoeira de Macacu, na região serrana. Para o secretário do Ambiente brasileiro, Carlos Minc, a meta de plantio deve ser superior ao número estipulado, para combater também o aumento da emissão de carbono durante o Mundial de Futebol de 2014.
“Temos a responsabilidade de plantar árvores para neutralizar todas as emissões de carbono que serão feitas durante as Olimpíadas. Contratámos uma empresa que calculou a quantidade de carbono que será emitida durante o evento. Para abater esse número teremos que plantar 18,5 milhões de árvores, mas como havíamos anunciado anteriormente, vamos manter a meta de tentar plantar 24 milhões”, disse o secretário.
Segundo o levantamento preliminar dos Jogos Limpos – iniciativa da secretaria -, dois terços de todas as emissões de carbono estarão relacionados com a rede de transportes, com 65,36% de libertação do CO2. Em segundo estará o setor de construção de locais e eventos, com 25%.
Minc acrescentou que o objectivo dos plantios é garantir menos carbono, mais água e mais biodiversidade. “Baseamo-nos sempre na ideia de três por um. Estamos plantando árvores para absorver carbono e não aumentar a temperatura do planeta mas, também, para proteger os rios, melhorando os recursos hídricos, além de fechar corredores de biodiversidade, que garantem a não extinção de animais ameaçados no estado“, explicou.
ZAP/ABr
Deixe um comentário