O treinador do Sporting não vai poder estar no banco no jogo com o Rio Ave, marcado para esta quarta-feira, na casa dos vila-condenses.
Em comunicado, o Sporting informa que Rúben Amorim foi suspenso por seis dias pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por declarações no final do encontro com o FC Porto, em outubro do ano passado.
“Passados seis meses sobre a data em que foram proferidas, o Conselho de Disciplina deliberou suspender Rúben Amorim por este ter expressado declarações em que, comentando a sua expulsão, se referiu à dualidade de critérios usada, por não ter sido igualmente expulso alguém que integrava o banco adversário – do FC Porto – e que havia assumido comportamento semelhante ao que o CD agora lhe imputa”, pode ler-se.
“As imagens sobre o que se passou são, felizmente, do conhecimento público. E é possível revê-las na transmissão da SPORT TV, dos 46 minutos e 59 segundos aos 47 minutos e 32 segundos”, reforça o clube de Alvalade.
Os leões destacam ainda o facto de a divulgação desta deliberação do CD coincidir, “certamente por casualidade, com o dia em que Rúben Amorim prestou declarações sobre o processo que ameaça suspendê-lo por um período de um a seis anos”.
Com esta suspensão, o treinador não vai poder estar no banco no jogo com o Rio Ave, marcado para esta quarta-feira, na casa dos vila-condenses.
Para o Sporting, trata-se de uma “deliberação injusta, desproporcional e que expõe a Justiça desportiva ao julgamento óbvio”. “As declarações do nosso treinador, no contexto em que foram proferidas, não têm qualquer relevância quando comparadas com outras atitudes de outros agentes desportivos”, lê-se na mesma nota.
O clube leonino realça ainda que a instrutora do processo propôs o arquivamento dos autos, mas que esta proposta foi “ignorada pelo CD, que teimosamente pretende ver naquelas declarações uma ofensa à equipa de arbitragem”.
O Sporting anunciou ainda que o técnico vai interpor um recurso sobre esta decisão junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) e que “tudo fará para que, no futuro, a Justiça desportiva se foque nos enormes problemas que atravessa o futebol português”.
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