A imprensa francesa não poupou o avançado brasileiro depois da derrota desta terça-feira do Paris Saint-Germain frente ao Manchester City, que ditou a sua eliminação da Liga dos Campeões.
O Manchester City qualificou-se, pela primeira vez, para a final da Liga dos Campeões, ao vencer em casa o Paris Saint-Germain por 2-0, com um bis do argelino Riyad Mahrez. No rescaldo da partida, os jornais franceses não pouparam críticas a Neymar.
O L’Equipe, por exemplo, lembrou que o avançado brasileiro “tinha prometido morrer em campo”, mas que acabou por “perder-se no jogo”.
“Não tanto nos confrontos, mas mais nos seus pontos fortes, onde ontem foi insuficiente. Perdas de bola, maus passes, escolhas arriscadas. Não conseguiu fazer qualquer diferença com o seu drible. Dececionante”, escreveu o jornal francês, citado pelo site Sapo Desporto.
Para o Le Parisien, Neymar foi “um génio sem ideias” e “perdeu-se por completo” na meia-final. “Sem inspiração, nunca pareceu capaz de elevar o jogo da sua equipa, como fez com o Bayern de Munique. Dececionante”, pode ler-se ainda.
Por sua vez, a revista France Football começou por perguntar se “era mesmo necessário dar seis toques de cada vez que recebia a bola?”, não tendo poupado nos adjetivos.
“O Neymar revelou o seu lado obscuro diante do Manchester City. O mais insuportável possível, queria fazer tudo sozinho. Na ausência de Kylian Mbappé, entendeu que seria ele a decidir o jogo”, lê-se.
“Centro do mundo aos seus olhos, aborreceu os companheiros servindo-os muito raramente. O brasileiro aniquilou um número impressionante de boas bolas. Além deste egocentrismo, um final horrível onde procurou ferir fisicamente os citizens.”
“Todos os parisienses desistiram. Ele próprio também, quando deveria ter sido o líder desta noite. Foi mais uma vez levado pelas emoções. Neymar foi catastrófico“, concluia a publicação.
Na final da Champions, marcada para 29 de maio, em Istambul, o Manchester City vai defrontar o vencedor do embate entre o Chelsea e o Real Madrid, que se defrontam esta quarta-feira, em Londres, depois do empate a uma bola na capital espanhola.
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