A apenas uma vitória do título, o Sporting já tem o autocarro decorado para celebrar a conquista. Os ‘leões’ reclamam 23 títulos, embora a FPF só reconheça 18.
O Sporting CP está a uma vitória de se sagrar campeão português quase duas décadas depois da última vez. Os ‘leões’ recebem, esta terça-feira, o Boavista, num encontro marcado para as 20h30.
Os sportinguistas já têm os preparativos feitos caso a equipa consiga confirmar o título esta terça-feira. O autocarro no qual jogadores e a equipa técnica se deslocarão pela capital após o eventual título já está pintado. “Eu sou campeão 2020/21”, lê-se no veículo.
A pintura do autocarro destaca ainda a conquista do 23.º título de campeão nacional, embora a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) apenas reconheça 18 deles.
A FPF não reconhece os quatro títulos conquistados nas décadas de 1920 e 1930, quando existia o Campeonato de Portugal, salienta o Observador.
No ano passado, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, chegou a entregar um parecer elaborado por dois historiadores à FPF, defendendo que esses campeonatos fossem reconhecidos.
Rúben Amorim assume candidatura ao título
O treinador Rúben Amorim assumiu que chegou o momento de o Sporting ser candidato ao título, quando faltam dois pontos para se sagrar campeão da I Liga de futebol, antes de receber o Boavista, na 32.ª jornada.
“Sempre disse que, se chegássemos a este ponto, onde estivessem em jogo três pontos que nos dessem um título, obviamente que somos candidatos ao título. Vamos enfrentar uma equipa com bons valores, sei que precisam dos pontos para a manutenção, mas a pressão está do nosso lado”, sublinhou o técnico ‘leonino’.
Questionado se este será o título mais importante da sua carreira, aliada à de jogador, Rúben Amorim enalteceu o “peso enorme” desta possível conquista, devido também à responsabilidade distinta enquanto treinador e pelo ano “completamente diferente”.
“Ainda não somos campeões. Isso tem de estar na mente dos jogadores, que têm de ter a noção que ainda falta. Da mesma forma que tínhamos 3% de probabilidades no início, poderemos ter a mesma percentagem de perder o campeonato”, alertou, em alusão às probabilidades atribuídas a cada clube no início da temporada.
Amorim admitiu que o Sporting partiu “muito atrás” dos concorrentes diretos, dada a época transata, as dúvidas existentes, a remodelação do plantel ou a aposta na formação, tendo frisado igualmente que procuraram levar esta semana de trabalho “com a máxima naturalidade”, sem acrescentar ou retirar palestras aos jogadores.
“Obviamente que os jogadores devem estar algo ansiosos, mas o que senti foi um entusiasmo muito grande. A equipa sabe que só depende dela, temos um jogo em casa, muita gente a contar com a nossa vitória e é isso que vamos tentar fazer”, disse.
A preparação da eventual festa “tinha de existir”, vincou Rúben Amorim, que sentiria como uma ofensa se o Sporting “não preparasse nada”, pois “era sinal que não confiavam” na equipa, não sabendo ainda se pode contar com Tabata e Tiago Tomás.
O líder invicto Sporting, com 79 pontos, recebe na terça-feira o Boavista, no 16.º posto, com 31, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, às 20h30, na 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terá arbitragem de Luís Godinho, da associação de Évora.
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